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Consultora do MEC visita a UFPel e conhece ações de inclusão

DSC_4563Esteve em visita à UFPel, por dois dias, segunda (15) e terça-feira, a consultora do MEC Rosângela Morello. Ela está percorrendo universidades do país para dialogar com as gestões sobre os processos de acessibilidade e inclusão adotados. A UFPel foi a primeira universidade visitada pela pesquisadora, ligada à ONG Ipol, com sede em Florianópolis e que trabalha com políticas de linguística. De Pelotas, Rosângela foi para Bagé, visitar a Unipampa, e depois para Rio Grande, conversar com os gestores da Furg.

Na tarde da segunda-feira, acompanhada pela equipe do Núcleo de Acessibilidade e Inclusão (NAI) da UFPel, ela foi recebida pelo reitor Mauro Del Pino, pelo pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento, Luiz Osório Rocha dos Santos, e pela assessora do gabinete Lorena Gill.

“As ações de acessibilidade têm de se espalhar pela Universidade, e não ser responsabilidade apenas dos núcleos. Temos de agir amplamente. Cabe aos núcleos serem instrumentos de articulação nestes processos”, defendeu a consultora.

Na conversa com os gestores da UFPel, ela tomou conhecimento das ações e planejamento da Instituição na área e anotou sugestões que colocará em seu relatório ao MEC. As conclusões da consultora serão usadas no aprimoramento do Programa Incluir, do Governo Federal.

Do reitor Mauro Del Pino ouviu relato que as ações da Universidade foram incluídas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), recentemente redigido e aprovado pela comunidade, já em vigor. “As políticas mais fortes nesta área, na UFPel, foram construídas nos últimos anos. Trabalhamos em vários níveis de acessibilidade e inclusão”, disse o reitor, lembrando exemplos como as vagas para indígenas e quilombolas, a Escola da Inclusão, a Universidade da Terceira Idade e os processos de inclusão digital.

Del Pino recordou ainda as contratações de intérpretes de libras e de professores para esta disciplina, a adaptação de prédios e adequações de estruturas. Mesmo com todas estas ações, o reitor ponderou que ainda há um longo caminho a ser percorrido, e se mais não foi feito deveu-se a dificuldades como restrição orçamentária, e no caso dos prédios, o fato de alguns deles serem inventariados pelo patrimônio cultural.

Publicado em 16/02/2016, nas categorias Destaque, Notícias.