Oficina de aquarela movimenta manhã na Bienal
Aprimorar o olhar. Locomover-se para captar uma nova perspectiva. O ato de deslocar o corpo pelo espaço produz vários sentidos humanos. A cada passo criamos uma paisagem diferente, onde nos é permitido imaginar e criar diferentes relações com o mundo. Discorrendo sobre este movimento e representações, nesta manhã, a professora Alice Monsell ministrou a oficina
“Atos de fazer, observar, caminhar e desenhar com aquarela ao ar livre.” A atividade, que fez parte da Bienal Internacional de Arte e Cidadania UFPel, propôs aos participantes encontrarem, através do olhar, novas relações com o espaço que estão inseridos.
Alice, que é professora do curso em Bacharelado de Artes Visuais da UFPel e ministra curso de extensão em técnicas básicas de aquarela, conta que ficou surpresa com o grande número de participantes na oficina.
Começando com ensinamentos básicos e introdutórios, a professora conversou um pouco sobre cores, texturas e a importância de estar sempre de olhos abertos para aquilo que ocorre ao redor, indo após esta conversa para o espaço urbano, onde aqueles que fizeram parte da oficina puderam testar suas habilidades.
Carlos Eduardo Tavares, estudante do curso de Dança da UFPel, conta que está participando das atividades da Bienal, e viu na oficina um modo de se expressar em outro campo da arte. ”Pra mim a arte está no cotidiano e não depende apenas de ter instrução. Qualquer pessoa pode produzir arte naquilo que faz em seu dia a dia”, relata.
Tratando do cotidiano, é justamente ele que inspirou o projeto “Ação, Dispositivo Ambulante para conversar, desenhar, compartilhar a paisagem e coisas do cotidiano”, apresentado na próxima quinta-feira (18), às 17h, no Espaço Cultural UFPel. O projeto, idealizado pelo Grupo de Pesquisa DeslOCC(CNPq/UFPEL), promove e investiga ações artísticas, o deslocamento no meio ambiente e o ato de observar. Formam o trabalho, além da professora Alice Monsell, os professores do Centro de Artes da UFPel Duda Gonçalves e Alice Monsell. Além deles os estudantes do curso de Bacharelado em Artes Visuais Francisco Furtado Camargo, Maíra Maliyama e Bruno Schuch. O trabalho já circulou por escolas de Pelotas e Porto Alegre.
Além da oficina, a Bienal pela manhã proporcionou roda de conversa sobre produção cultural, o início de seminário em violões e apresentações do XIV Seminário de História da Arte. Para saber mais sobre as atividades culturais da Bienal basta acessar o link http://portal.ufpel.edu.br/wp-content/uploads/BIENALPROG_COMPLETO.pdf .