Museu das Coisas Banais chega às duas mil curtidas
O Museu das Coisas Banais esta semana atingiu duas mil curtidas na sua fanpage do Facebook. O Museu vem desenvolvendo seu site, por este motivo, a divulgação até agora está concentrada nas redes sociais.
O Acervo é composto por objetos do cotidiano significativos para os seus proprietários, sob o ponto de vista memorial ou afetivo. Para participar e ter um objeto no acervo virtual do museu, basta fotografar o objeto e preencher a ficha de cadastro: o museu não coleta os objetos, já atua somente em meios digitais.
O museu tem uma parceria com a Escola Louis Braille, através da qual será confeccionado material em Braille, visando à acessibilidade aos portadores de necessidades especiais.
O Museu das Coisas Banais participará das comemorações da Semana dos Museus – evento que acontecerá em maio de 2015 e envolverá alunos de escolas públicas de Pelotas. A ação educativa programada para este período pretende estimular a percepção sobre o que é patrimônio, como ele é construído e para quem ele é feito. Essa proposta possibilita a ampliação da visão patrimonial, deslocando uma concepção de patrimônio de “pedra e cal” ou de objetos que tenham sido produzidos ou pertencido à pessoas famosas para objetos comuns, cotidianos.
O grupo espera, como resultado da ação, que as crianças envolvidas possam reconhecer que elas próprias, elegem objetos aos quais atribuem valor e os preservam. Ou seja, permite relativizar a questão do valor ao evidenciar que existem laços memoriais e afetivos que colocam em evidência alguns objetos do cotidiano, mesmo os mais “banais”, que passam assim, de meros objetos à bens preserváveis.
O Museu das Coisas Banais também realiza intervenções no Mercado das Pulgas de Pelotas, com o intuito de investigar os diferentes aspectos que envolvem o comércio de objetos de segunda mão no Mercado Público de Pelotas.
O projeto é coordenado pela professora Juliane Serres, do curso de Museologia e do Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural.
