Sidney Vieira assume mais um mandato no ICH
Em ato realizado na tarde desta segunda-feira (3), foi reconduzido à direção do Instituto de Ciências Humanas (ICH) da UFPel, por mais quatro anos, o professor Sidney Gonçalves Vieira. A vice-direção, antes ocupada pela professora Lorena Almeida Gill, passa a ser exercida pelo professor Sebastião Peres. O ato foi realizado na sede do ICH e teve as presenças do reitor Mauro Del Pino, da vice-reitora Denise Gigante, de docentes, técnicos e estudantes da unidade e de membros da comunidade universitária.
Em seu discurso de posse, o diretor fez agradecimentos à sua família, aos colegas do Instituto, aos estudantes e aos outros diretores das unidades lotadas no Campus das Ciências Sociais. “Estou muito grato por tudo e reconheço a dedicação de todos”, assinalou. Fez especiais agradecimentos à professora Lorena e ao professor Sebastião.
Sidney prestou contas de sua gestão, quando fez referência ao crescimento da unidade, projetou o que pretende fazer nos próximos quatro anos e apresentou projetos e demandas à Administração Superior.
Leia a íntegra do discurso do diretor:
“Senhoras e senhores, boa tarde.
Quero iniciar com meus agradecimentos.
Primeiramente, a minha família, aqui representada por minha filha, Camila, mas também a minha esposa Luíza, que está de aniversário e não está aqui, porque é na família que encontro a paz e a tranquilidade para o trabalho e a compreensão por tanto tempo de afastamento.
Em seguida, quero agradecer aos meus colegas de trabalho. Professores, técnicos e estudantes do ICH, que no dia a dia da instituição estão juntos, lado a lado, independentemente de sua situação institucional, buscando o melhor para a universidade. Agradeço a essas pessoas que dedicam horas em suas atividades à melhoria da qualidade da UFPel sem esperar qualquer recompensa.
Seria injusto nominar apenas alguns dos STAs, por isso agradeço ao secretário do ICH, Mário Ayres da Silveira, aqui representando todo nosso quadro de funcionários, pela dedicação e pelo empenho que demonstram no exercício de suas funções e no cumprimento dos seus deveres. Tenho certeza de que fazem mais do que apenas cumprir com seus deveres, pois demonstram um sentimento de apego e devoção ao ICH que só é justificado pelo sentimento de compartilhamento de um objetivo comum.
Agradeço aos estudantes, principalmente na pessoa dos representantes discentes nos órgãos colegiados, que demonstram o empenho por um movimento legítimo de participação na construção de um mundo melhor. Ninguém representa melhor esse sentimento de esperança que nossos alunos, por quem trabalhamos e a quem agradeço pelas permanentes lições de entusiasmo.
Aos professores do ICH cabe um agradecimento muito especial. Principalmente àqueles que trabalham com uma dedicação e entusiasmo além do que supõe seus contratos. Porque esses assumiram mais do que seus cargos e funções, porque trabalham por suas carreiras e fizeram da universidade e do ICH em especial as suas carreiras. Graças ao trabalho desses professores o ICH pode se orgulhar de ser a unidade que hoje é na universidade.
Um agradecimento especial aos colegas diretores do CCS (Úrsula, do Centro de Artes, e Antônio Cesar, da FAUrb, e ao futuro diretor daquela unidade, Maurício Polidori), principalmente aos colegas da FaE (Lúcia Peres) e IFISP (João Hobbus), por compartilharem mais de perto as agruras da administração e dividirem angústias, como muito bem sabe o professor Mauro, com quem já tivemos a satisfação de dividir este encargo quando diretor da FaE.
Enfim, quero dizer que sou muito grato e reconheço muito além do que digo à dedicação e ao apoio que muitos mais dedicaram ao ICH e a nossa gestão.
Passo a me referir ao que foi feito, com um sentido de prestação de contas. Mas, não quero aqui apresentar dados estatísticos e numéricos exaustivos representativos do quanto crescemos em ensino, pesquisa e extensão. Principalmente porque entendo que esses dados não são atinentes exclusivamente à Direção. Na verdade são mérito de um grupo todo, que nunca mediu esforços para melhorar nossa situação. Nunca achei justo computar para o sucesso de uma administração méritos que na verdade decorrem de nossas atividades, inerentes à administração e que, portanto, não devem ser creditados à Direção de forma única. Entretanto, cabe destacar aqui o enorme crescimento que o ICH continua alcançando nos mais diversos indicadores da vida universitária, motivo que coloca o ICH hoje, entre as principais unidades acadêmicas da UFPEL. Certamente que participamos de forma importante desse crescimento, mas não é isso que quero ressaltar.
Quero ressaltar a ideia que norteou o trabalho, meu e da Lorena, na administração do ICH nestes últimos quatro anos. Propusemos o projeto de construção de um ICH Uno e Múltiplo. Muito mais pensando nos aspectos políticos e administrativos do que propriamente físico e territorial. Esse foi nosso fio condutor e penso que esse tenha sido nosso maior mérito. Recebemos um ICH que não era apenas múltiplo, no entendimento de que diversas áreas o compõem, mas que era fragmentado, disperso, irreconciliável. Não tenho dúvidas de que muitas separações ainda existem e que devemos portanto continuar com o objetivo de fortalecer nossa unidade, mas é inegável de que hoje temos um instituto que se reconhece, que se reconcilia e que dialoga entre suas distintas partes. Fisicamente continuamos fragmentados, mas compartilhamos sentimentos de união na defesa de princípios que nos identificam e que permitem que continuemos juntos.
O ICH hoje possui cerca de 1400 alunos, em seus 9 cursos de graduação e 5 cursos de pós-graduação que incluem especialização, mestrado e doutorado. Participamos de forma ativa em todas as atividades de ensino, pesquisa e extensão, representamos quase que 10% da universidade. Tudo isso foi alcançado graças ao esforço conjunto do ICH, que nos permitiu continuarmos múltiplos, porque em nossas Ciências Humanas compartilhamos nosso trabalho com História, Geografia, Economia, Antropologia, Arqueologia, Conservação e Restauro e Museologia. São áreas próximas, com certeza, mas também, em muitos aspectos, bastantes díspares. Entretanto, essa dispersão não foi capaz de nos separar e se hoje reconhecemos nossa multiplicidade é justamente para que nos tornemos cada vez mais unos em prol desta diversidade.
Esse foi sim um grande mérito de nossa gestão, resultado do entendimento coletivo que reconheceu a necessidade de trabalhar em conjunto, superar distâncias e percorrer caminhos comuns. Nossa força tem sido nossa união. Mas, como disse antes, não podemos abandonar esse princípio e ainda temos que construir mais e melhores mecanismos de gestão compartilhada.
Cabe aqui salientar o papel que demos à gestão democrática do ICH. Papel esse desempenhado por mecanismos de consulta e pelo poder deliberativo do Conselho Departamental. Longe de ser um órgão burocrático, nosso CD discute as questões polêmicas da unidade. Todas as informações e decisões passam pelo CD. O Diretor deixou de ser uma figura onipotente, suas funções deixaram de ser privativas, graças ao caráter atuante e público que conferimos ao Conselho. Não tenho dúvidas de que esta foi uma mudança importante.
É lícito que se fale também do que não conseguimos. Melhoramos, mas ainda não atingimos um padrão de qualidade excelente em atendimento público. Grande culpa disso se deve ao escasso número de servidores que mal conseguem dar conta de suas funções burocráticas. Por isso, entendo que precisamos investir ainda mais na qualificação de nosso atendimento e no tratamento público de nossa instituição.
Também não conseguimos implantar mecanismos mais competentes de participação, sobretudo, não melhoramos nossos canais de comunicação da administração com os estudantes, ainda que tenhamos tentado. Certamente aprendemos novos caminhos e mantemos como desafio a meta de permitir que nossas informações e decisões sejam muito mais acessíveis ao público acadêmico, que os estudantes estejam mais informados acerca de nossa vida universitária e possam participar mais efetivamente de nossas deliberações.
Sem me alongar em demasia com o que foi feito, quero falar um pouco do que necessitamos fazer.
Aqui nos deparamos com diversos gargalos, pois nossas pretensões têm limites que estão além de nossas possibilidades exclusivas. Dependemos, em muito, da administração central da UFPEL e, não raras vezes, de uma conjuntura que está além da própria universidade.
No contexto local, nunca escondemos nossa preferência pelo projeto apresentado pela atual administração da UFPEL. Isso, sem deixar de respeitar as opiniões divergentes e sem fazer dessa postura uma postura institucional, pois sempre representamos a unidade por aquilo que ela tem de fundamental: a democrática demonstração de suas divergências. Nossa unidade sempre se construiu pelo reconhecimento da diversidade e, na política, isso não foi diferente. De qualquer forma, pessoalmente, sempre apoiei a gestão liderada pelo professor Mauro Del Pino, por acreditar ser um caminho certo na direção de uma universidade livre, democrática e socialmente mais justa.
Em muito dependemos da administração central da universidade, mas nossas posturas nunca se mediram por qualquer tipo de relacionamento clientelista. Primeiro, porque representamos o ICH e isso está acima de qualquer negociação. E, depois, porque não tem sido prática da atual administração a concessão de privilégios em função de preferências.
E aqui começa nossa postura com relação ao que queremos. Nosso projeto atual, para o qual eu e Sebastião nos colocamos à disposição, é o da construção do Novo ICH. Não porque nós vamos fazer do ICH um novo ICH, mas justamente pelo contrário, porque o ICH já é um Novo ICH e isso precisa ser reconhecido.
Quem conhece a história do ICH sabe que vivenciamos fases bem distintas desde sua criação. Inicialmente, um instituto básico destinado a dar subsídios aos cursos que necessitavam também de uma formação humanística. Composto por um quadro de disciplinas e cursos de caráter mais generalista, foi o embrião da unidade que assim se manteve nos anos 1970 e 1980. Já nos anos 1990 aparecem os sinais de uma transformação, com o ingresso de um grande número de professores especialistas em suas áreas de formação, que propiciam a criação de novos cursos que impulsionam o crescimento e uma nova fase na história do Instituto. Depois, já nos anos 2000, uma explosão maior ainda, aumento no número de professores e alunos, reorganização dos departamentos, novos cursos e novas áreas de especialização tudo reforçado pelo REUNI e pela necessidade de crescimento físico. Desde a localização na Praça 7 de Julho, onde hoje está o Lyceu, até a multiplicidade de campus que encontramos hoje.
Portanto, o Novo ICH não está por ser construído, é uma realidade dada. Constata-se que o que temos hoje é substancialmente diferente de nosso passado, o que nos permite falar da necessidade de uma nova identidade. Precisamos, acima de tudo, consolidar o que foi construído pelo esforço social ao longo de nossa história. Acreditamos que o perfil que construímos no presente esteja estabilizado e deva permanecer por algum tempo, até que se possa pensar em novos passos. No momento é necessário consolidar o que produzimos, fortificar nossas estruturas e qualificar o que temos. Acreditamos que este seja o tempo de nos firmarmos como somos, o que exige basicamente estruturação de nosso corpo técnico-administrativo, complementação de vagas docentes e qualificação permanente dos professores e, finalmente, espaço físico digno para o exercício profissional.
Quando falamos do Novo ICH queremos ultrapassar a fase de reconhecimento de nossa unidade e multiplicidade, projeto que se concretizou ao longo dos últimos anos. Queremos avançar na consolidação dos cursos existentes de graduação e pós-graduação, reforçando a estrutura existente e possibilitando a base para um novo crescimento, possível após nossa afirmação como projeto atual.
Assim, o projeto de um Novo ICH está diretamente ligado ao que temos hoje e a necessidade de consolidarmos nossas áreas de atuação. Se é necessária a qualificação permanente docente, mas antes disso, é preciso que tenhamos o número de professores necessário para dar conta do que está previsto nos projetos pedagógicos de nossos cursos. Necessitamos de servidores técnicos em educação em número suficiente para atender às demandas de nossa estrutura administrativa. Precisamos, fundamentalmente, de espaço físico onde possamos trabalhar com respeito às nossas qualificações e profissionalismo.
Aqui entra o que esperamos da Universidade. Assumimos o ICH com 59 professores, hoje somos 75 (16 professores nos últimos 4 anos). Agora, vivemos sob a lógica da Matriz de Alocação de Vagas Docentes aprovadas pelo COCEPE e vigente pelo menos até julho de 2015. Nossa demanda atual aponta para a necessidade de 15 novas vagas e nossa disposição é de buscar essas 15 vagas, porque elas representam a consolidação dos nossos Projetos Pedagógicos. A Matriz não contempla esta perspectiva, baseada em indicadores e critérios que não nos favorecem teremos dificuldades de ver nossos projetos serem contemplados. É certo que a Matriz vale para todos e que podemos melhorar nosso desempenho relatando melhor o que fazemos e fazendo mais para atender os indicadores existentes, em nossos departamentos. Entretanto, isso tem um limite, e não estamos dispostos a ultrapassar esse limite para mudarmos nossos pensamentos pedagógicos de forma que eles se adaptem à Matriz. Mas, pior do que isso, é termos que conviver com a regra estabelecida de que as vagas decorrentes de vacância serão atendidas na proporção de uma para cada duas. Em uma unidade como a nossa, que optou por continuar um instituto, com departamentos em suas unidades fundamentais, é impossível pensar em uma distribuição dessas para toda a unidade. Como demonstrei, o ICH é uma unidade complexa e sua complexidade não tem como se adequar a essa regra. Na conta do que precisamos fazer, no que diz respeito ao corpo docente, está apontada a direção que seguiremos, em busca da complementação de nosso quadro, sem abrir mão de nossos projetos. Não é justo ver como nossos colegas da Conservação e Restauro trabalham para manter, a duras penas, um curso novo e importante para todo o país. Não é justo que a Geografia pense em reduzir o número de ingressantes, na contramão do que se preconiza para a universidade brasileira, por não poder dar conta do trabalho com o número atual de alunos. Isso apenas para citar dois exemplos, que também se repetem em outras circunstâncias na Antropologia/Arqueologia, na Economia, na História e na Museologia.
Assumimos a unidade com 20 Servidores Técnicos Administrativos, hoje temos 26 (aumentamos 6 nos últimos 4 anos). Portanto, nossa conta neste aspecto é bastante grande. Temos uma demanda reprimida de pelo menos 6 técnicos assistentes ou auxiliares em administração, além disso, já protocolamos o pedido de 20 técnicos de laboratório ou de nível superior para atender aos laboratórios e núcleos de ensino, pesquisa e extensão ligados aos nossos cursos. Sabemos das sérias restrições às quais a universidade está submetida, mas não podemos condicionar nosso crescimento a essas limitações.
Com relação ao espaço físico nossa situação não é melhor. Como disse, nossa unidade foi construída no aspecto político, porque no físico não dependemos apenas de nossas forças. Mas continuamos com nosso projeto e o Novo ICH pressupõe também um novo espaço físico para nossa unidade. Decorrente do ingresso no REUNI, a partir de 2007 a UFPEL cresceu demasiadamente, o ICH, por isso e por sua própria expansão em outras áreas, cresceu mais ainda. Crescimento esse que nunca foi acompanhando pelo respectivo aumento no número de servidores e, sobretudo, de espaço físico. Hoje, estamos espalhados em 6 endereços distintos (Alberto Rosa, Anglo, Félix da Cunha, Lobo da Costa, Santa Tecla e Praça Coronel Pedro Osório). Isso representa uma deseconomia de escala insustentável e cuja complexidade é desnecessária explicar. Durante nossa gestão, nos últimos 4 anos, não aumentamos um único metro quadrado de área, mas isso não representou falta de crescimento acadêmico.
Aqui, a conta que apresentamos ao Magnífico Reitor não é menor do que as demais. Precisamos consolidar novos projetos, mas até lá precisamos cuidar do que temos. Nosso prédio na Santa Tecla, por exemplo, ainda não oferece as condições mínimas de funcionamento. Recebemos com muita animação a proposta de projeto para a área de Museologia, Conservação e Restauro no prédio da Laneira. Mas precisamos andar com o projeto e passar para a sua etapa de detalhamento, pelo menos da área acadêmica, para que possamos de fato vislumbrar uma saída. Com relação ao prédio que reivindicamos, aqui mesmo na frente, gostaríamos de avançar no plano de necessidades e consolidar um projeto que nos permita ver uma solução.
É claro que acompanhamos a importância das discussões sobre espaço que ocorrem na universidade: Casa do estudante, Hospital Escola, Restaurante Universitário, enfim, não são poucas as preocupações. Mas chamaremos a atenção para as nossas. Vivemos com a Geografia em um prédio alugado cujo contrato acaba de vencer. Vivemos com a Conservação e Restauro e a Museologia, bem como com o Mestrado e Doutorado em Memória e Patrimônio em um prédio que se quer contrato de locação possui. Também são questões graves e urgentes. A questão do espaço físico é fundamental para definir o Novo ICH que nós somos. Queremos a garantia de um projeto que nos junte, que nos permita vislumbrar um futuro onde trabalharemos em uma unidade, facilitando nossos relacionamentos e permitindo que possamos continuar crescendo.
Poderia ir além nas nossas demandas, mas não quero abusar da boa vontade e paciência de nossos convidados. Mas, se apresentamos nossas deficiências e pedidos em um momento que deveria ser reservado à festa e à comemoração, não é porque desejamos favores ou reconhecimento, mas sim, porque queremos que a universidade trate nossos projetos não como projetos isolados de uma unidade acadêmica que deseja crescer, mas sim como projetos da própria universidade que cresce através de nós. Não estamos exigindo nada disso por sermos contra a universidade e a nosso favor, mas por sermos pela universidade e fazemos isso onde nos compete, em nossa unidade.
Finalmente, quero usar minhas palavras finais para retomar um agradecimento especial, extremamente merecido que faço à professora Lorena Almeida Gill, minha companheira na Direção do ICH até o dia de hoje. Pessoa que sempre apoiou minha carreira político-administrativa, a quem devo muito pelo aprendizado em comum, pelo exemplo de profissionalismo, dedicação desmedida e paixão por esse instituto, o qual compartilhamos desde os idos de nossa época no movimento estudantil. Lorena, muito obrigado por ter me apoiado e por ter estado junto ao longo de todo esse tempo. Espero sempre poder retribuir teu companheirismo e amizade.
Ainda, quero agradecer também ao professor Sebastião Peres, por aceitar me acompanhar em mais essa importante empreitada. Colega com quem já tive a oportunidade de ombrear na direção do ICH, que muito me honra por me acompanhar. Nunca escondi meu entendimento de que tanto a Lorena como o Sebastião teriam meu apoio na minha sucessão, mas relações mais complexas fizeram com que eles não abraçassem esse projeto, e muito me engrandecem com seu apoio. Tenho a certeza de que o professor Sebastião, como sempre fez, estará comigo na defesa do ICH.
Tenham todos a certeza de que nossas vozes, de todo o ICH, estará afinada nos próximos quatro anos, na busca da afirmação do Novo ICH. É meu desejo que, no final de nosso mandato, possamos apenas concluir que, de fato, nós todos, participamos da construção deste que é o Novo ICH.
Muito obrigado a todos vocês.”
Vice
A vice-diretora que deixou o cargo, professora Lorena Gill, agradeceu a oportunidade de poder exercer a função e declarou-se feliz pelo trabalho realizado. “Foi uma excelente experiência pessoal e profissional”, afirmou. Ela relacionou como marcas da gestão com o professor Sidney a transparência, a organização e a participação.
Reitor
“É uma satisfação poder contar com o Sidney, com sua atuação não só na direção do ICH como também no Conselho Universitário e no Conselho Diretor da Universidade”, disse o reitor Mauro Del Pino, em sua saudação. O reitor registrou o trabalho da professora Lorena na vice-direção do Instituto e desejou muitas realizações ao novo vice-diretor.
Del Pino sublinhou a função estratégica do ICH, uma unidade que reúne dez por cento dos estudantes de graduação presenciais da Universidade. Sobre a estrutura física da unidade, o reitor disse que está sendo encaminhado o projeto da Laneira, prédio localizado na avenida Duque de Caxias que receberá os cursos de Conservação e Restauro e de Museologia, diversos museus e um centro de eventos. Informou também que a Reitoria analisa a possibilidade de usar recursos próprios da Universidade para a construção do novo prédio do ICH, em frente à sede principal atual, na Alberto Rosa, já que a Finep não liberará os recursos para este fim.
Quanto à matriz docente, Del Pino disse que em 2015 ocorrerão ajustes nos critérios, o que poderá atender às demandas de distribuição de professores apresentadas pelo diretor. “Nosso objetivo é atender as unidades acadêmicas e estamos dando toda a atenção para isso”, reforçou o reitor.