UFPel é contemplada com emenda parlamentar para conclusão de obra
A Universidade Federal de Pelotas (UFPel) vai receber R$ 1,8 milhão de emenda parlamentar da deputada federal Fernanda Melchionna (Psol) para conclusão das obras iniciadas em 2014, no complexo da Laneira, que abriga atividades da área da saúde, especialmente na subárea de Cuidados Paliativos. A expectativa é de que o recurso seja liberado nos primeiros meses de 2020.
O reitor Pedro Curi Hallal destacou que a emenda é mais um reconhecimento ao trabalho de vanguarda realizado pela UFPel na área da saúde. O Hospital Escola da UFPel / EBSERH foi avaliado como um dos melhores do Brasil em pesquisa recente com usuários e servidores. Além disso, o Hospital Escola é um dos únicos da rede em equilíbrio financeiro e com gestão 100% pública.
O Hospice – como o Centro Regional ficou conhecido – oferecerá serviço 24 horas, com estrutura de internação para pacientes com doenças graves já acompanhados pelos serviços da UFPel. Para tal, o reitor ressalta que é necessário compromisso da Secretaria Municipal da Saúde com a contratualização dos serviços a serem oferecidos, além de contrapartida da EBSERH com a contratação de novos profissionais.
Para a idealizadora do Centro Regional de Cuidados Paliativos, a médica Julieta Fripp, “a comunidade cuidativa e dos cuidados paliativos local e global está em festa. Concluir a obra do Hospice significa ampliar de forma exponencial o cuidado e qualidade de vida a pessoas que apresentam doenças que ameaçam a vida. O controle rigoroso de sintomas na finitude da vida potencializa nossas ações com mais este cenário assistencial, que somado a Cuidativa constitui o Centro Regional de Cuidados Paliativos da UFPel”.
A deputada Fernanda Melchionna disse que esta emenda parlamentar é “o reconhecimento pelo trabalho feito com muitas mãos, através da boa política, da construção democrática e de um empreendimento em saúde pública numa universidade pública, tão importantes e tão sucateados neste momento”. Trata-se de uma emenda impositiva, o que significa dizer que a União será obrigada a liberá-la, mesmo com a forte oposição do Psol às medidas do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL), destacou.