Direção 2018-2022 assume no Instituto de Física e Matemática (IFM)
O professor Willian Silva Barros foi reconduzido para mais quatro anos à frente do Instituto de Física e Matemática (IFM) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). A seu lado, a nova vice-diretora, professora Thaís Philipsen Grützmann, foi empossada no cargo, anteriormente ocupado pelo professor Fábio Teixeira Dias. A nova direção terá a missão de conduzir a Unidade por desafios – que incluem a consolidação de um planejamento, combate à evasão e à retenção e a proposição de soluções em rede, que perpassam um grande conceito: a união.
Ao integrar em um só discurso agradecimento pelo tempo passado na gestão anterior e a projeção para o futuro, o diretor iniciou falando sobre gratidão. Barros utilizou o termo para referir-se a pessoas que o motivaram a se descobrir como gestor, sua família e o grupo de trabalho – entre eles, equipe de infraestrutura da Universidade, coordenadores de curso e de colegiados. “Sou grato até às dificuldades, que mostraram que somos capazes de superar”, observou.
De acordo com ele, a direção do IFM se faz vitoriosa quando todas as estruturas convergem. E um olhar institucional, para além do Instituto, também faz parte do trabalho. “Sei dos desafios não só do IFM, mas da Universidade. Talvez nunca tenha se precisado tanto de união em prol da educação pública e de qualidade. Vamos viver momentos difíceis, mas saberemos lidar com os desafios”, adiantou.
O diretor falou, ainda, sobre o Plano de Desenvolvimento da Unidade (PDU), no qual o IFM está trabalhando. “Vamos planejar juntos o IFM do futuro, atuando para a UFPel atingir seus objetivos. As soluções têm que ser elaboradas e construídas com a participação de todos. Isso muda nossa percepção”, afirmou.
A nova vice-diretora agradeceu a confiança da comunidade do Instituto e conclamou a união do grupo. “A boa gestão depende de cada um de nós, que somos o IFM”, disse.
Em frente
Ao saudar a comunidade do IFM, o reitor Pedro Curi Hallal fez uma análise do cenário político e educacional brasileiro, reforçando a necessidade de as universidades estarem atreladas ao Ministério da Educação, como sua finalidade exige. “Não sabemos os planos para as universidades, mas elas existem por causa do componente ‘ensino’. Vamos precisar estar unidos enquanto parceiros para a manutenção da Universidade”, disse.
O reitor destacou ainda a característica do IFM em expor suas demandas de maneira organizada e fundamentada, apresentando dados para ilustrar as necessidades. Segundo o gestor, o IFM tem demandas estruturais, de espaço físico e de corpo docente – afinal, é contado na política de alocação de vagas como tendo cinco cursos de graduação e três de pós-graduação, mas atende à quase a totalidade da Universidade. “Não é fácil criar uma métrica para isso, mas a gestão está atenta e sensível a essas demandas”, garantiu.
Justamente por essa característica, o reitor lançou um desafio para o grupo: o apoio no combate à evasão e à retenção na Universidade. Segundo o reitor, a assistência estudantil e as falhas no Ensino Médio são os pontos principais a refletir a problemática. “É importante que vocês pensem conosco, a exemplo de projetos que vocês já fazem, para desenvolvermos modelos de formação mais arrojados. O IFM pode ser um núcleo inicial. Se sintam motivados a pensar nisso”, disse.