Nota sobre os dados fornecidos pela SGTIC para a consulta informal
A Universidade Federal de Pelotas vem novamente a público elucidar questionamentos levantados acerca da atuação de sua equipe de Tecnologia da Informação (TI) da Superintendência de Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (SGTIC) no processo de consulta informal.
É de conhecimento da comunidade que a consulta informal para a reitoria contou com 4 (quatro) urnas para que os estudantes pudessem exercer seu direito de votar. Foram 3 (três) urnas presencias instaladas no Anglo, na Odonto e na FAEM e uma urna online. Esta urna online foi implementada através do sistema Urna UFCSPA que utilizou, como requisito, o usuário e a senha do sistema Cobalto para garantir a autenticidade do aluno votante (mesma senha utilizada nos diversos sistemas na UFPEL tais como: e-aula, rede sem fio, webconf e etc.).
Coube à equipe da SGTIC da UFPel produzir duas listas de estudantes para o processo de consulta. Uma para as urnas presenciais e outra para a urna online. Ambas as listas continham os alunos regularmente matriculados seguindo critérios definidos pelo edital da consulta.
Contudo, a lista para a urna online precisava ter apenas aqueles estudantes que tinham login e senha cadastrados no sistema Cobalto. Estudantes que não possuíam esse requisito, ou seja, não faziam acesso aos sistemas da UFPel, não poderiam igualmente utilizar o sistema de votação na urna online.
Além disso, foi requisitado pela Junta Eleitoral à TI a geração de novas listas entre o primeiro e segundo turnos.
A diferença entre a quantidade de estudantes contidos na lista online e a quantidade de estudantes contidos na lista física no primeiro turno foi de 276 e no segundo turno foi de 1069 alunos.
Como já dito, a diferença entre os quantitativos das listas online e física se dá pelo fato de que na lista de habilitados ao voto online não constam aqueles que não tinham usuário e senha cadastrados. O crescimento dessa diferença entre o primeiro e o segundo turnos tem diversos fatores, mas essencialmente:
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Novos alunos matriculados na EAD e na pós-graduação, que ainda não haviam criado seus usuários e senhas nos sistemas (os períodos de matrícula desses alunos ocorreram pouco antes do primeiro turno e entre os turnos da consulta, respectivamente); e
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Procedimentos de segurança de renovação de senha que envolveram estudantes com senhas frágeis (com tempo hábil para renovação) e que não buscaram atualizá-la, ou, também, aqueles que já finalizaram o curso e ainda estão com a matrícula ativa.
O conteúdo das listas, a sua geração e todas essas questões sempre foram tratadas com a Junta Eleitoral da consulta informal, sendo registradas em e-mails trocados com o setor de TI da Universidade. Além disso, a SGTIC sempre esteve disponível a qualquer questionamento e inclusive sanando dúvidas por e-mail, whatsapp e presencialmente. Tudo está disponível no processo SEI nº 23110.022632/2024-68 de público acesso.
É importante frisar que não há que se falar em erro neste procedimento.
Nenhum aluno que estivesse habilitado a votar online no sistema Urna UFCSPA foi excluído. Tecnicamente somente poderiam estar nesta lista alunos que possuiam usuário e senha cadastradas no momento da geração da lista de eleitores.
Considerando as diferentes possibilidades de votação e a certeza da geração correta das listas de votantes, podemos garantir que foi dado a todos os estudantes da Universidade pleno acesso ao voto.
Tanto assim que os números de votantes na urna online foram expressivos, tendo havido, inclusive, mais votos online no segundo turno (7.647) que no primeiro turno (7.115). Tanto assim que, embora todo estudante pudesse votar nas urnas físicas, inclusive em caso de eventual dificuldade que encontrasse no voto eletrônico, ao que consta houve apenas 172 votos válidos de estudantes em urnas presenciais no segundo turno.
Por fim, a Universidade Federal de Pelotas não admitirá que, encerrada a consulta informal, seja levianamente levantada qualquer suspeição sobre a conduta de seus servidores da área de TI e que notícias falsas estejam sendo divulgadas a respeito de sua atuação e capacidade técnica, ofendendo a moral de sua equipe.