Programação do “Julho das Pretas” contempla cultura, saúde e compartilhamento de experiências
A programação da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) do “Julho das Pretas”, período em que se celebra as lutas e conquistas das mulheres negras, estende-se até quinta-feira (31). As atividades, abertas ao público em geral, serão desenvolvidas no “Campus 2” (rua Almirante Barroso, 1202).
O mês, que marca o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e o Dia Nacional de Tereza de Benguela, ambos comemorados em 25 de julho, é um marco na Universidade para visibilizar as suas ações de acolhimento às mulheres negras e de combate ao racismo e ao sexismo.
29 de julho, às 10h30
“A saúde mental no enfrentamento ao racismo na Universidade”
O Grupo terapêutico “Diz aí” apresentará as consequências do racismo estrutural na saúde das e dos estudantes.
30 de julho, às 17h
“Roda de Conversa da Sala das Pretas – Memória e ancestralidade: Revisitando a obra ‘O barco’, de Grada Kilomba”
A pedagoga Josy Anacleto apresentará reflexões sobre a obra da escritora portuguesa.
30 de julho, às 19h
Roda de Conversa: “Coletivo Hildete Bahia: Diversidade e Saúde – Mulheres Negras Universitárias: Entre Resistências, Saberes e Existência”
31 de julho, às 13h30
“Cine Experiência: Documentário Menino 23 – Infâncias perdidas no Brasil”
A atividade, com a mediação da pedagoga Irlla da Silva, pretende promover a reflexão sobre a historiografia brasileira, escravidão, apagamento e racismo por meio do documentário “Menino 23” (2016) e do conceito de “experiência”, de Larrosa Bondía (2002).
31 de julho, às 16h
“Aula aberta: Pertencimento, trajetos e afetos na Universidade”
Encontro, com a mediação da psicóloga Lisandra Osório, para ouvir, compartilhar e pensar coletivamente sobre o significado de estar na universidade, com “todas as suas alegrias, desafios e transformações”.
31 de julho, às 18h
“Roda de conversa: Dia da Mulher Africana”
Celebração, com a mediação da pedagoga Célia Miranda, da “força e da resistência da mulher africana no mundo”
