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Engenharia de Petróleo inaugura Laboratório de Práticas Computacionais

O curso de Engenharia de Petróleo, do Centro de Engenharias da Universidade Federal de Pelotas (CEng/UFPel), ganhou mais um espaço para desenvolvimento de pesquisas e formação prática dos estudantes: o Laboratório de Práticas Computacionais. Montado com equipamentos doados pela Advocacia-Geral da União (AGU), o espaço irá possibilitar o completo acesso às licenças acadêmicas das diferentes ferramentas obtidas ao longo dos últimos anos junto às principais empresas da indústria de óleo e gás. O novo Laboratório está localizado na sala 05 do prédio da Alfândega/CEng e já está em operação.

Foram doados 36 monitores, 26 computadores, 14 notebooks, seis estabilizadores e uma impressora. No entanto, nem todos os materiais estão sendo empregados no Laboratório – parte da estrutura servirá para atividades remotas e de pesquisa. Outras ainda passarão por manutenção. No momento, espaço possui 15 máquinas operacionais (computador e monitor) para o desenvolvimento das atividades práticas das disciplinas.

De acordo com o coordenador do curso de Engenharia de Petróleo, professor Forlan Almeida, são máquinas com boas capacidades de processamento e armazenamento em que estão instalados os diferentes softwares empregados no curso para o desenvolvimento das atividades práticas das disciplinas. São softwares que variam desde a caracterização e simulação de reservatórios, análise de testes de poço, otimização de métodos de elevação de petróleo, até planejamento de perfuração, avaliação de completação de poços, entre outras atividades.

Segundo o coordenador, a instalação do novo espaço possibilita estrutura adequada para o desenvolvimento das práticas computacionais aos estudantes. “Nos permite gerência no uso dos softwares e compartilhamento de dados que são regidos por contratos de sigilo e uso exclusivamente acadêmico. Também permite uma equidade em relação à estrutura de uso, evitando resultados diferentes obtidos pelos alunos simplesmente por máquinas de diferentes capacidades, o que indicava uma questão socioeconômica”, pontua. Além disso, explica, evita o transporte de máquinas pessoais dos estudantes e riscos associados a isso para o desenvolvimento das disciplinas. Outro ponto positivo é a possibilidade do uso dos softwares doados de forma contínua e conjunta aos conteúdos teóricos.

A parceria entre instituições para viabilizar doações de material são essenciais, na visão do coordenador. “Com as dificuldades financeiras atuais, existe uma complexidade expressiva para a formalização de novos laboratórios. A possibilidade aberta pela AGU foi essencial para a constituição do Laboratório e a retirada dele do papel”, afirma. A expectativa é manter a parceria por um longo período, oportunizando a doação de novos materiais que possam aprimorar e até mesmo constituir novos laboratórios e estruturas que atendam as atividades acadêmicas.

No momento, o Laboratório funciona somente nos horários de aula, mas a intenção é disponibilizar o acesso contínuo aos discentes, o que será viabilizado com um bolsista que ficará responsável pelos cuidados do espaço.

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