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Mostra Itinerante de Filmes Etnográficos terá exibição nesta quinta (10)

A Universidade Federal de Pelotas (UFPel) está sediando em agosto a Mostra Itinerante de Filmes Etnográficos Prêmio Pierre Verger (edição 2022). Nesta quinta-feira (10), serão exibidas três obras: “Nossas mãos são sagradas” (2021), “Nossos espíritos seguem chegando” (2021) e “Afrosampas” (2020). A atividade será das 14h às 17h30min, no Cine UFPel (Rua Lobo da Costa, 447).

Para participar, basta preencher o formulário. Também haverá transmissão on-line, pelos canais do Laboratório das Memórias e das Práticas Cotidianas (Labome) e do Laboratório de Ensino, Pesquisa e Produção em Antropologia da Imagem (Leppais).

Após, será realizado debate on-line com as diretoras e diretores dos filmes. Será concedido certificado de participação.

No dia 17, serão exibidos “Alágbedé” (2021) e “Trans Nômade” (2021) e no dia 31, “Canto de Família” (2020), “Carlos Caps Drag Dance” (2022) e “Cybershota” (2022). A programação completa pode ser acessada aqui.

A mostra é organizada pelo Leppais, em parceria com o Labome.

Programação desta quinta-feira (10)

Afro-Sampas (ano de produção: 2020) – A presença africana na música brasileira se manifesta de formas diversas. Se em 1966, Baden Powell “carioquizava” o candomblé com os Afro-sambas que compôs com Vinícius de Moraes, meio século depois vivemos um momento inédito com a chegada de músicos de diferentes países africanos à metrópole paulistana. Em AFRO-SAMPAS observamos o que pode acontecer quando músicos dos dois lados do Atlântico são colocados em contato na cidade onde vivem. Yannick Delass (RDC), Edoh Fiho (Togo), Lenna Bahule (Moçambique) e os brasileiros Ari Colares, Chico Saraiva e Meno del Picchia aceitam nosso convite para um primeiro encontro no qual experimentam sonoridades, memórias e criatividades.

Nossas Mãos são Sagradas (ano de produção: 2021). Para as mulheres do povo Pankararu, em Pernambuco, ser parteira e trazer novas vidas ao mundo por suas mãos envolve dom, coragem, respeito, ancestralidade.

Nossos espíritos seguem chegando – Nhe’ẽ kuery jogueru teri (ano de produção: 2021). Na Tekoa Ko’ẽju, Pará Yxapy, indígena Mbya Guarani, dedica os primeiros cuidados a seu filho, ainda no ventre, e reflete, junto com seus parentes, acerca dos sentidos de sua gravidez em meio a pandemia de COVID-19 no Brasil.