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Inaugurado oficialmente deque de convivência do Câmpus Anglo

Desde sua construção, um espaço tem chamado atenção a quem frequenta o Câmpus Anglo da Universidade Federal de Pelotas: o deque de madeira às margens do Canal São Gonçalo. Usado para convívio, descanso e contemplação da natureza, o local foi oficialmente inaugurado na última quarta-feira (14), em atividade integrante à acolhida dos estudantes da UFPel para o ano letivo de 2023.

A construção da estrutura foi uma escolha da comunidade universitária, que optou, em processo de consulta do Orçamento Participativo, pelo investimento em áreas de convivência, especialmente ao ar livre. A obra foi realizada durante o período da pandemia de Covid-19 e utilizou mão de obra própria da Universidade.

A inauguração contou com lideranças da atual gestão da UFPel, mas também com integrantes da administração anterior, durante a qual iniciou o processo. Para o ex-pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento, Otávio Peres, este é mais um dos espaços que a Universidade tem se esforçado em oferecer, de forma a incrementar o convívio entre as pessoas.

Já o atual ocupante da pró-reitoria, Paulo Ferreira Junior, lembra que a criação deste equipamento ocorreu não obstante a precariedade orçamentária e financeira imposta às instituições federais de ensino superior nos últimos anos. Para Ferreira, a ideia é aumentar as iniciativas como o Orçamento Participativo: “Nossa ideia é ampliar o que se pode da participação da comunidade nas escolhas”.

Também participando do evento, o ex-vice-reitor Luis Amaral rememorou a mudança das primeiras unidades acadêmicas e administrativas para o Anglo. “Logo que a gente veio para cá, este era o espaço que se ocupava, mesmo com os perigos, como as cobras”, relatou. Por isso, o professor afirmou estar muito feliz com a qualificação do local.

A reitora Isabela Andrade traçou o processo que levou à construção do espaço, desde a instituição do Conselho de Planejamento da UFPel, como marco que possibilitou a realização de processos como o Orçamento Participativo: “A comunidade da Universidade disse onde queria ver recursos aplicados”. Isabela citou ainda outros espaços que foram qualificados graças a estes recursos, como o também recém-inaugurado Largo do Bola e a Praça da Alfândega.

Segundo Isabela, mesmo que o espaço já esteja em pleno uso por parte da comunidade, a ideia de realizar um ato de inauguração serve para marcar as diversas facetas relevantes da obra realizada: que ela foi feita em tempos de escassez de recursos, com recursos humanos da própria instituição e financeiros destinados pela vontade da comunidade. “Que a gente faça um bom uso deste espaço”, finalizou a reitora.