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Atividades acadêmicas mantidas no prédio da Alfândega (Ceng). Gestão aguarda análises da qualidade da água

Os cursos de Engenharia do Petróleo, Engenharia Geológica e Geoprocessamento da UFPel mantém suas atividades acadêmicas no prédio da Alfândega, mesmo com o sistema hidrossanitário do local estando inativo. A decisão foi tomada em reunião realizada na tarde desta segunda-feira (11), no Centro de Engenharias, na Cotada, (foto) entre a direção da unidade, membros dos cursos, professores, estudantes, técnicos e representantes da Gestão da Universidade.

A decisão de interditar o uso dos quatro banheiros e de todo sistema hidrossanitário do prédio foi tomada, por segurança, logo em seguida a um problema registrado em um dos guindastes da operadora do Porto de Pelotas, que lançou óleo hidráulico sobre o prédio e motivou receio sobre uma possível contaminação da água do reservatório do prédio. O acidente ocorreu no domingo, dia 3 de novembro.

Conforme o pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento da UFPel, Otávio Peres, a Universidade tomou conhecimento do ocorrido através do sistema de videomonitoramento, na manhã do dia 4 de novembro, e desde então vem avaliando os impactos gerados nas atividades acadêmicas e os danos materiais que são decorrentes do incidente. Embora a empresa operadora do Porto venha mostrando-se dedicada a resolver os problemas decorrentes do acidente, inclusive providenciando limpeza inicial do prédio e análises da qualidade da água, a posição institucional ainda é de cautela e precaução.

Desde então, foram providenciadas, tanto pela UFPel, quanto pela Empresa, coletas de amostras para as análises da água, que estão sendo feitas pelo laboratório de águas da UFPel e pela empresa, em âmbito local e através de laboratório especializado de Porto Alegre.

Embora os resultados parciais apresentados pela empresa não indiquem presença de óleo residual, o exame da situação pela Gestão da Universidade aguarda resultados das análises especializadas, que estão sendo realizadas em Porto Alegre para, eventual, desinterdição total do prédio.

Ao final da reunião desta segunda-feira, a diretora do Centro de Engenharias, Isabela Andrade, disse à comunidade que manterá a todos informados sobre os acontecimentos e as medidas que serão tomadas a partir de agora, que dependerão, basicamente, dos resultados das análises da água e da remediação dos danos materiais por parte da empresa operadora do Porto.

As análises laboratoriais de Porto Alegre estão previstas para um prazo de dez dias úteis. Do encontro, participou ainda como representante da Reitoria o assessor do reitor professor Gilberto Collares.