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UFPel na Fenadoce já apresentou projetos de Educação Física, Inclusão, PET e Empresas Juniores

participantes do projeto RessignificandoNo dia 6 de junho, segundo da Fenadoce, o estande da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) apresentou ao público visitante da Feira quatro ações desenvolvidas na Universidade. Veja a programação completa aqui.

A primeira exposição reuniu os grupos do Programa de Educação Tutorial da UFPel. A Instituição possui grupos vinculados a cursos de graduação e outros que desenvolvem temas interdisciplinares. Os grupos PET são formados por 12 bolsistas e um professor tutor e desenvolvem diversas atividades em ensino, pesquisa e extensão. Estiveram presentes os tutores professores Mariangela Afonso, do PET Educação Física, André Carrasco, do PET Arquitetura e Urbanismo, e Carlos Tillmann do PET Engenharia Agrícola.

Participantes do Projeto CarinhoA segunda foi o Projeto de Extensão “Ressignificando a Educação Física na Escola”, apresentado por Franciele Ilha e Mariangela Afonso, professoras da Escola Superior de Educação Física (ESEF). O projeto é uma iniciativa do Grupo de Pesquisa em Educação Física e Educação (GPEFE) e envolve professores da Educação Básica da rede municipal. A importância do projeto para a comunidade envolvida é proporcional ao que ele significa como exemplo de uma circunstância desejável da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Atuam nele alunos de graduação e pós-graduação, em nível de mestrado e doutorado, integrados com a comunidade das escolas nas quais desenvolvem a pesquisa. Ao mesmo tempo em que a investigação avança, o retorno à comunidade ocorre, também, em um processo de integração, de vivências compartilhadas e de aprendizado mútuo. Assim, o trabalho também evidencia como universidade e sociedade podem manter um diálogo intenso, colaborativo e proveitoso e como as dimensões de ensino, pesquisa e extensão podem ocorrer de modo harmônico e simultâneo, propiciando ao estudante de graduação a vivência da sua formação profissional e contato direto com a realidade social.

Aluno fala sobre empresas junioresA terceira foi o “Projeto Carinho: Oportunidades para Crianças e Jovens com Deficiências”, apresentado pelo professor Alexandre Carriconde Marques, da Escola Superior de Educação Física e das alunas Naielen Rodrigues e Bianca Ranson, de graduação e mestrado, ambas da ESEF. Segundo Marques, o projeto ocorre desde há 22 anos e vem mantendo o seu propósito de oferecer um espaço para a melhoria do estilo de vida de crianças e jovens com deficiência. Também esse é um projeto de extensão que objetiva aos estudantes da ESEF uma vivência de situações concretas de ensino e aprendizado. Ao longo desta trajetória, mais de 600 pessoas com deficiência foram atendidas pelo projeto e mais de 400 estudantes, de graduação e de pós-graduação atuaram nele, dentre os quais, alguns que ingressaram no projeto no primeiro semestre do curso e só se afastaram após a formatura. E, destacou o professor, há casos em que o estudante continuou vinculado como pós-graduando. Mais um exemplo da força que possui a formação integrada de estudantes em diferentes níveis e em contato concreto com a realidade social. E, igualmente, um atestado do impacto social que as áreas do conhecimento podem ter ao diluírem os muros da instituição e se inserirem na sociedade.

Por fim, esteve presente o estudante do curso Economia Lúcio Moscareli, que integra o Núcleo das Empresas Juniores de Pelotas. Muitas pessoas não conhecem o trabalho de uma Empresa Júnior, e, por esta razão, apresentá-las ao público é cada vez mais importante. Tais associações, formadas exclusivamente por alunos dos cursos de graduação, operam com todas as funções de uma empresa, mas gerida por eles. Como explicou Moscareli, elas possuem uma vantagem competitiva por ofertarem serviços amparados por professores, alunos acima da média que passam por rigorosos processos seletivos e a um preço abaixo do mercado. Seus integrantes trabalham voluntariamente em prol de uma experiência que é referência mundial, uma vez que o Brasil contempla o maior Movimento de Empresas Juniors do Mundo. E a UFPel é a universidade que tem o maior número de empresas em Pelotas.