SIIEPE: trilha guiada mostra novos ângulos do Campus Anglo
Na tarde desta terça-feira (21), uma atividade da 3ª Semana Integrada de Inovação, Ensino, Pesquisa e Extensão da UFPel propôs um novo olhar para um dos locais mais frequentados da Universidade: o Campus Anglo. Na oficina “Trilha guiada pelo Campus Anglo”, ligada ao Congresso de Extensão e Cultura, os itinerários realizados foram diversos daqueles aos quais a comunidade universitária está acostumada a realizar.
Proposta pelo acadêmico de Engenharia Civil Alencar Ibeiro, a trilha iniciou com um breve histórico do Campus Anglo, que antes de tornar-se uma das principais unidades da Universidade Federal de Pelotas, foi um frigorífico, de quem emprestou o nome, e, antes ainda, uma charqueada. “Nossa cidade se desenvolveu em torno das charqueadas, mas não sabia que havia uma aqui”, conta Jeanne Winter, recém-formada pelo curso de Educação Física.
Entre os pontos visitados pela trilha, estiveram o Memorial Anglo, espaço mantido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura no terceiro andar do campus, a estrutura conhecida como “paliteiro”, de onde se pode também avistar a antiga chaminé, e as margens do Canal São Gonçalo, de onde eram embarcadas as cargas do frigorífico.
“Fiz parte da primeira turma que ocupou o Anglo, mas não conhecia a história do local, essa evolução, de charqueada, frigorífico e agora espaço de estudo”, diz a mestranda em Estudos da Linguagem Débora Aires, que, desde que fez sua graduação em Letras, disse se impressionar com as estruturas do prédio, tais como suas enormes paredes.
Ibeiro explica que sua ideia veio de outra experiência sua de trilha histórica, que realizou anteriormente: um percurso iniciado na Catedral e que incluiu locais como o Passo dos Negros e o próprio Anglo. Trilhas essas que são costumeiras em sua rotina, como ele mesmo explicou na oficina. “Desde que comecei a estudar na UFPel fiquei curioso em conhecer a história do campus”, explica. Depois de saber um pouco mais e ao ver a possibilidade de inscrever oficinas na SIIEPE, ele resolveu propor a ideia, incluída na programação oficial do evento. “Esse aqui sempre foi um local pra frente, de desenvolvimento”, conclui ele, ao comparar os diversos usos do espaço, desde a charqueada até a Universidade.