Peça teatral “Combate: corpos mortos, vivos e por vir” tem datas alteradas
O espetáculo teatral Combate: corpos mortos, vivos e por vir, do Coletivo Cênico Corpo Combate, que reestreou no último dia 30 de setembro em sua segunda temporada e estava previsto para apresentar mais duas sessões no próximo final de semana, dias 7 e 8 de outubro, por motivos de força maior terá que alterar suas datas.
Com entrada franca, as sessões ocorrerão no Museu do Doce da UFPel (Casarão 8 – Praça Coronel Pedro Osório), nos dias 12 e 15 de outubro (quinta e domingo) às 20h. A retirada de senhas ocorre 30 minutos antes do início de cada sessão. A capacidade de público é limitada. Em caso de chuva, o espetáculo será transferido para novas datas.
O espetáculo foi criado no “Laboratório de Dramaturgismo e Direção Rotativa de cenas”, a partir dos projetos de pesquisa das professoras do curso de Teatro-Licenciatura da UFPel, Fernanda Vieira Fernandes e Maria Amélia Gimmler Netto. No elenco, Airton Marino, Ana Paula Melo, Fernanda Vieira Fernandes, Cibele da Silva Fernandes, Lucas Galho, Mario Celso Pereira Júnior e Thairone Dorneles. A encenação é de Maria Amélia Gimmler Netto, com dramaturgismo de Fernanda Vieira Fernandes.
A encenação foi criada por meio de processo colaborativo tanto para a criação de cenas como para a elaboração do texto dramático. A temática central da montagem é o machismo e o racismo como situações sociais de opressão da atualidade.
A montagem é concebida preferencialmente para espaço cênico não convencional, como o Casarão 8, atualmente Museu do Doce da UFPel, por exemplo, com cenas em diversos espaços e público itinerante. A iluminação é composta por luz ambiente, em determinadas cenas e luz geral de cena em tom âmbar em outras. Ainda são utilizados como recursos cênicos a projeção de vídeos em aparelho multimídia e áudio em off. A música é executada ao vivo pelo elenco, contando com um coro de vozes e um naipe de percussão composto por 2 tambores, dois caxixis e um agogô. Os figurinos de todo elenco seguem a paleta de cores de tons da pele humana, variando do marrom escuro ao rosa claro e os trajes são atuais e cotidianos. Objetos de cena, como fotografias, flores, copos e garrafa estão presentes em determinados trechos, compondo uma proposta minimalista de cenografia.
Sinopse: O que nos traz conforto? E o que nos desconforta? Quais os espaços que nos são dados para ocupar no mundo e como os ocupamos? Pelo que se combate nos dias atuais? E, nestes tempos, quais são as estratégias que escolhemos para combater? Qual o lado que queremos estar? E de qual lado estamos? Partindo de relatos pessoais dos artistas criadores, acontecimentos próximos da vida em sociedade no Brasil e do intrigante texto “Combate de negro e de cães”, de Bernard-Marie Koltès, o grupo se lança em uma pesquisa cênica: não para trazer respostas, mas para propor desafios de reflexão, por meio da ação coletiva. A temática da montagem prevê a criação de um universo onde as relações humanas e o diálogo tornam-se, muitas vezes, quase impossíveis. Opressão social, jogos de poder e de interesse, machismo incrustado, racismo velado… Para algumas situações parece não restarem caminhos. Resta o combate.
Serviço:
Datas e horários: 12 e 15/10, às 20h.
*Retirada de senhas meia hora antes do espetáculo (capacidade de público limitada).
Duração: aproximadamente 80min.
Local: Museu do Doce UFPel – Casarão 8 (Pça. Cel Pedro Osório).
Em caso de chuva o espetáculo será transferido para nova data.
Entrada franca.
Ficha técnica:
Encenação: Maria Amélia Gimmler Netto.
Dramaturgismo: Fernanda Vieira Fernandes.
Artistas criadores/elenco: Airton Marino, Ana Paula Melo, Fernanda Vieira Fernandes, Cibele da Silva Fernandes, Lucas Galho, Mario Celso Pereira Júnior e Thairone Dorneles.
Apoio: Museu do Doce UFPel.