A transparência e os critérios para distribuição de bolsas de IC e tecnológicas na Fapergs

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação está lançando uma nota sobre a transparência e os critérios para distribuição de bolsas de iniciação científica e tecnológicas na Fapergs. Veja o texto:

“Em janeiro de 2017, ao assumirem as gestões da Universidade Federal de Pelotas e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul, os professores Pedro Curi Hallal (Reitor da UFPel), Flávio Fernando Demarco (Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UFPel), Odir Antônio Dellagostin (Diretor-presidente da Fapergs) reuniram-se para tratar das das relações de políticas de pesquisa, pós-graduação, desenvolvimento tecnológico e inovação entre a IES e a agência de fomento do Estado. Naquele momento foi observado pelo professor Odir que poderia haver cortes de até 20% no número de cotas da Fapergs para a iniciação científica e tecnológica.

Em virtude disso, os professores Pedro e Flávio encaminharam ofício em março solicitando o esclarecimento dos critérios de distribuição das cotas entre as Instituições do Rio Grande do Sul que foi prontamente atendido pelo professor Odir, que explicou que o número de bolsas e os critérios de avaliação constavam nos editais de bolsas lançadas em 2012, 2013 e 2014. Com relação aos critérios utilizados para a alocação de bolsas nos programas Probic e Probiti, aparentemente houve uma concessão inicial de um determinado número para cada instituição e, ao longo dos anos, houve apenas alterações lineares, em função de um número maior ou menor de bolsas em cada ano.

O professor Odir ainda explicou que, baseados na ausência de um critério objetivo para a distribuição de bolsas neste programas, a Fapergs e os pró-reitores das instituições de ensino e pesquisa do Rio Grande do Sul definiram estabelecer um critério alicerçado no número de doutores de cada instituição e que seria utilizado para 80% das cotas. Os outros 20% seriam aplicados em função da manutenção de programas institucionais de bolsas de iniciação científica e tecnológicas pela própria instituição.

De fato, o número de bolsas de IC e IT da Fapergs diminuíram de 1970 (2016) para 1593 (2017), uma redução de 19,13%, que segundo o professor Odir, em reunião do Fórum de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação (Foprop) do Rio Grande do Sul, realizada em Porto Alegre, na sede da UERGS, em 4 e 5 de maio (http://www.uergs.edu.br/uergs-sedia-mais-uma-reuniao-do-foprop-rs), poderá retornar junto ao programa de fixação de doutores que poderá ser lançado em junho ou julho deste ano. A apresentação de critérios objetivos e acordados com as instituições do RS facilitou o entendimento da distribuição destes recursos.

Mesmo em um universo de redução das bolsas pela Fapergs, neste primeiro momento, a UFPel conseguiu passar de 151 bolsas (IC mais IT) para 154 bolsas, ampliando o número de cotas para 2017/2018 (ver lista de Instituições contempladas aqui: http://www.fapergs.rs.gov.br/). Neste mesmo cenário, a UFRGS teve uma redução de quase 20% e a PUCRS de quase 30% no número de cotas. Além da UFPel, Furg, Unipampa e UFSM também tiveram ampliado o número de bolsas.”