UFPel estreita laços com o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional
A Universidade Federal de Pelotas (UFPel) recebeu, nesta sexta-feira (19), a visita do presidente do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Crefito 5), Fernando Prati. Acompanhado da diretora secretária Mônica Thomé, o dirigente foi recebido pelo reitor Mauro Del Pino.
A agenda dizia respeito ao esforço que o Conselho vem empenhando na divulgação do papel do fisioterapeuta e do terapeuta ocupacional. A intenção da entidade é tornar a atuação desses profissionais cada vez mais próxima da sociedade, seja no entendimento de suas atividades, seja na ampliação do mercado de trabalho.
Segundo o presidente, esforços já vêm sendo feitos nesse sentido. “Uma das formas de tornar a profissão mais conhecida é mostrar quem somos e o que fazemos”, disse, mencionando iniciativas como um gibi para crianças, que deve ser lançado em breve, e eventos no interior do estado envolvendo as profissões. “Entendemos que Pelotas é um dos berços da Terapia Ocupacional no Sul do país, pelo quantitativo de profissionais e estudantes no município e também pela atuação política que os alunos têm”, observou.
O reitor Mauro Del Pino destacou que a Universidade deseja somar-se aos esforços do Conselho e relatou que, por ser um curso novo – criado em 2010 -, acompanha de perto os desafios relacionados à formação na área. “Estudantes e professores são precursores que estão aqui criando espaço na academia e na sociedade. O curso tem um caminhar a fazer”, disse, salientando que esse compromisso é conjunto da instituição de ensino e do Conselho. O reitor ainda registrou o apoio da UFPel às iniciativas do Crefito 5.
Também participaram do encontro os professores do curso de Terapia Ocupacional da UFPel Elcio Alteris e Cynthia Girundi e o diretor de gabinetes da Reitoria, Paulo Koschier.
Terapia Ocupacional
A Terapia Ocupacional é uma área do conhecimento voltada aos estudos, à prevenção e ao tratamento de indivíduos portadores de alterações cognitivas, afetivas, perceptivas e psicomotoras, decorrentes ou não de distúrbios genéticos, traumáticos e/ou de doenças adquiridas, através da sistematização e utilização da atividade humana como base de desenvolvimento de projetos terapêuticos específicos.
O terapeuta se ocupa da realização de atividades, desde as mais simples, como escovar os dentes ou levar alimentos à boca, às mais complexas, como dirigir um automóvel ou uma empresa, promovendo, prevenindo, desenvolvendo, tratando, recuperando pessoas ou grupos de pessoas que apresentam qualquer alteração na realização de atividades de autocuidado ou interação social, melhorando o desempenho funcional e reduzindo desvantagens.