Pesquisa da UFPel traz balanço do emprego formal em Pelotas e Rio Grande
O Observatório Social do Trabalho, grupo ligado ao Instituto de Filosofia, Sociologia e Política da UFPel, divulga os resultados de sua última pesquisa sobre o emprego forma nos municípios de Pelotas e Rio Grande.
Balanço Mensal
Segundo o Ministério do Trabalho, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), em junho de 2016, ocorreram em Pelotas 1.680 admissões e 2.217 desligamentos, o que resultou num saldo de menos 537 empregos formais celetistas. Observa-se, pois, uma taxa de variação de -0,83% em relação ao estoque de empregos do mês anterior.
Em Rio Grande, esse desempenho foi menos negativo no mês de junho. O saldo foi de menos 56 vínculos, o que corresponde a uma taxa de variação de -0,08%. Ocorreram 1.240 admissões e 1.275 desligamentos no mercado local de emprego formal.
Esse desempenho negativo no mês de junho é igualmente observado no conjunto do país e no Estado do Rio Grande do Sul. No Brasil, o saldo foi de cerca de menos 91 mil empregos formais e, no Estado, cerca de menos 10 mil. As taxas respectivas de variação do estoque de empregos foram de -0,23% e -0,40%. O desempenho do mercado formal de emprego foi, portanto, mais negativo em Pelotas e menos negativo em Rio Grande do que a média nacional e estadual.
Balanço Semestral
O balanço semestral é igualmente negativo em todos os níveis geográficos. Em Pelotas, o saldo, nesse período, foi de menos 1.494 vínculos, o que corresponde a uma taxa de variação de -2,27%. Em Rio Grande, foram menos 56 vínculos, com uma taxa de -0,12%. Mais uma vez, o mercado de trabalho de Pelotas mostra um desempenho mais negativo do que o de Rio Grande.
No Brasil, contabiliza-se, nesse primeiro semestre, um saldo negativo de quase 532 mil empregos formais. No Rio Grande do Sul, esse saldo é próximo de 14 mil. A taxa de variação do emprego, no país, foi de -1,34% nesse período, e no Estado foi de -0,53%. Mais uma vez, observa-se que o desempenho do mercado local de emprego formal foi mais negativo em Pelotas e menos negativo em Rio Grande do que as médias nacional e estadual.
