Reitor recebe Associação de Pais e Amigos da Escola de Inclusão
Na tarde desta segunda-feira (15), estiveram reunidas com o reitor Mauro Del Pino e a coordenadora do PET Diversidade e Tolerância e assessora da Reitoria Lorena Gill, as integrantes da Associação de Pais e Amigos de Jovens e Adultos com Deficiência atendidos pelo Projeto Escola da Inclusão.
A presidente da associação, Marli dos Santos, reiterou o pedido feito ao reitor no final do ano letivo, de um espaço mais qualificado para o atendimento destes alunos com necessidades especiais, com mesas e cadeiras, no lugar das carteiras, um espaço para exposição dos seus trabalhos e uma sala com divisórias para que a turma possa ser dividida por níveis de aprendizagem. Além disso, o espaço precisa atender o que prescreve o Estatuto do Deficiente, aprovado em julho de 2015, que exige que o espaço físico ofereça condições mínimas de acessibilidade.
O reitor explicou que a demanda por espaço físico é muito grande, mas informou que a Coordenação de Espaço Físico da Pró–reitoria de Planejamento liberou biombos móveis para as divisórias, madeiras para a fixação de murais e o mobiliário que já está sendo substituído. “O mobiliário das salas de aula está sendo trocado para outro padrão, com mesas e cadeiras”, explicou Del Pino.
A presidente da Associação também relatou que foram enviados ofícios para as unidades acadêmicas solicitando voluntários de diversas áreas para atuarem com oficinas junto ao grupo. “Neste ano a expectativa é por uma resposta positiva principalmente pelos cursos de teatro e cinema. “Eles gravaram um video no ano passado e ficaram entusiasmados,” contou Marli.
A reunião terminou em clima de entusiasmo. A professora Lorena acredita no sucesso deste trabalho e espera expandi-lo cada vez mais. “A ideia é seguir trabalhando com estes jovens e adultos e também com os pais,” relatou.
Atividades iniciaram nesta segunda (15)
As aulas do projeto Escola da Inclusão começaram nesta segunda-feira, na sala 308 do Campus Anglo. A iniciativa acontece deste maio de 2015, quando a UFPel acolheu a Associação que consta exclusivamente de jovens e adultos deficientes. Esta clientela, devido à idade, não é atendida nem na rede regular, nem na especializada. Na escola de inclusão, estes alunos realizam diversas oficinas onde desenvolvem habilidades de socialização, alfabetização e atividades artísticas.
Rosângela Garcia da Silva, integrante da associação, explica que as mães de deficientes nestas condições não sabem a quem recorrer, geralmente deixam os filhos em casa e com isso eles perdem de receber estimulação que deve ser freqüente, “Quando a gente encontra um projeto maravilhoso como este e uma universidade de portas abertas, a gente se empolga. A gente se sente acolhida,” comemora Rosângela.