Reitoria busca solução para tráfego de caminhões na região do Porto
A Reitoria da UFPel está buscando soluções para os transtornos causados pelo aumento do tráfego de caminhões na região do Porto de Pelotas, movimento que tem atrapalhado as aulas da Universidade. Além de enviar ofício à Prefeitura de Pelotas, ao Governo do Estado e à Superintendência de Portos, mais uma ação realizada foi colocar o problema como uma das pautas de encontro realizado entre o reitor Mauro Del Pino e o prefeito Eduardo Leite, na tarde desta terça-feira (1), na Prefeitura. No documento enviado pela UFPel, está registrada a preocupação da Universidade com os prejuízos que a retomada da atividade portuária mais intensa poderá causar não somente às atividades acadêmicas, mas também a questões como a conservação do patrimônio edificado da Instituição na região.
Durante o encontro, Del Pino relatou ao prefeito os problemas que o trânsito de caminhões vem causando às aulas em unidades da região. “Cada vez que um caminhão passa, as aulas têm de ser interrompidas por no mínimo um minuto, e a média que um veículo destes passa, conforme a comunidade nos tem relatado, é a cada 15 minutos”, observou o reitor. Del Pino adiantou que o problema deverá se agravar ainda mais com o começo da atividade de transporte de madeira, pois a projeção é que passe um caminhão a cada quatro minutos.
Após sugerir a instalação de um atracadouro no outro lado da margem do São Gonçalo, em frente ao Porto, como forma de desviar o trânsito de caminhões, o reitor ouviu do prefeito e do assessor especial Paulo Morales a intenção do Executivo de retirar da rua Benjamin Constant o tráfego de caminhões, direcionando-os exclusivamente para a Conde de Porto Alegre, que deverá ser asfaltada. No julgamento da Prefeitura, a pavimentação com asfalto amenizaria em muito os problemas causados, como barulho e trepidação. Esta seria uma alternativa provisória até a construção da elevada destinada a receber o tráfego que será originado do transporte de madeira.
Conforme a Prefeitura, os caminhões com madeira começarão a circular somente a partir de março, e o seu terminal de destino estará colocado cerca de uma quadra e meia antes da praça do Porto. Por isso, as autoridades municipais conjecturam que o aumento no tráfego de caminhões, agora, possa estar sendo causado em função do transporte de grãos. O prefeito determinou que uma equipe do Executivo acompanhe o trânsito de caminhões na região e estude o que está causando os problemas e proponha soluções.