Estudantes intercambistas relatam suas experiências em evento

Relatando suas experiências durante o tempo de intercâmbio, alunos de diferentes cursos da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) participaram do evento “Vendo o mundo lá fora”: relatos de experiências de intercambistas do Ciências Sem Fronteiras. Através de apresentações individuais, cada estudante contou um pouco de como foi ter a oportunidade de conviver e conhecer outras culturas.

O estudante de Engenharia Agrícola Guilherme Heiden, além da erva-mate e o orgulho pela sua tradição, levou para a Hungria uma vontade imensa de conhecer e enfrentar novos desafios. Em seu relato, recorda que apesar de ter ido estudar Agricultura Orgânica, diferente do curso que estuda aqui na universidade, conseguiu adquirir muito conhecimento no tempo passado no país. “A viagem é muito maior do que a distância percorrida. É uma viagem pra dentro de nós. Estando fora percebi o quanto o Brasil tem coisas boas”, relata o estudante. Guilherme também conta que há uma grande curiosidade em relação ao Brasil e os brasileiros. Durante o tempo que esteve na Hungria, diz ter sido muito incentivado pelos colegas para que estivesse presente nas diversas atividades que o curso proporcionava.

Luciano Mota, atualmente formado no curso de Ciências da Computação pela UFPel, fez parte do primeiro grupo de estudantes que participou do Ciências Sem Fronteiras. Ele conta que sempre buscou por uma oportunidade, encontrando através do site da Coordenação de Relações Internacionais da UFPel (CRInter) informações sobre o programa. Durante o intercâmbio foi para os Estados Unidos, onde estudou cibersegurança nas universidades Saint Johns, em Nova Iorque, e em Stanford, na Califórnia.

Ao relatarem suas experiências, os estudantes afirmam ter conhecido seu próprio país ao saírem do Brasil. A forma como foram recebidos por serem brasileiros foi sempre muito destacada de forma positiva, o que os fez perceber o quanto o Brasil é rico e cheio de possibilidade. “Eu convivi com intercambistas de várias nacionalidades, mas ao ter contato com brasileiros de outros estados pude perceber o quanto eu ainda tenho muito que conhecer do Brasil” relatou Luciano.

No evento também estavam presentes interessados em participar do programa. Georgia Bento, aluna do Curso de Ciências Musicais, diz sempre acompanhar o site da CRInter, pois pensa em tentar uma das vagas. “Eu vim hoje ouvir os relatos para ter uma ideia de como funciona. É sempre bom estar informada sobre estas oportunidades que temos”, conta.

Ciência sem Fronteiras é um programa que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. Quem deseja saber mais sobre redes de intercâmbios e oportunidades acesse o site da CRInter no https://wp.ufpel.edu.br/crinter/.