I Mostra de Processos de Encenação 2015 ocorre neste domingo (27)
Neste domingo, 27, ocorre a I Mostra de Processos de Encenação Teatral edição 2015. A apresentação desta primeira parte do processo, desenvolvida ao longo da disciplina de Encenação Teatral I do curso de Teatro-Licenciatura da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) ocorre a partir das 18h, na sala Carmem Biasoli, rua Tamandaré, 301.
Adriano Moreira, professor responsável pela edição, conta que é nesta primeira parte que as encenações ganham corpo. “Até esta mostra os materiais são ainda muito vinculados aos projetos elaborados no semestre anterior. É por isso que promovo três mostras. Uma inicial, para estimular o processo criativo, uma segunda para proporcionar aprofundamento estético e a final, onde as obras são apresentadas como finalizadas”, explica.
Na prática os estudantes cumprem a função de diretores-encenadores, desenvolvendo seus projetos em um semestre, realizam a parte prática no semestre seguinte. Além dos acadêmicos do terceiro ano do curso de Teatro, que cumprem a função de diretores, integram as encenações estudantes de outros semestres e cursos da UFPel, assim como, pessoas da comunidade, que desempenham diversas funções como a de ator/atriz, bailarino, coreógrafo, figurinista, iluminação, direção musical etc.
A entrada para assistir as encenações é franca, mediante distribuição de senhas minutos antes de cada apresentação.
Abaixo a programação desta I Mostra:
18h – (Encenação ainda Sem título), de Aline Cotrim
Experiências com diálogos soltos sobre temas contemporâneos.
18h20min – Galah – A história de dois reinos, de Cibele Fernandes
O projeto foi iniciado no desejo de montar algo em cima da música “A Lenda do Brilho da Lua”. Porém, a partir de outras idéias e influências desenvolveu-se outros caminhos para o projeto, através de uma sinopse criada pela diretora-encenadora.
18h40min – Pulso, de Dana Pestano
Propõe experimentar o processo de montagem coletiva, abordando os atravessamentos ocorridos no/através dos espaço urbanos. Na pretensão de realizar um recorte, a obra direciona a atenção para um lugar de acontecimentos comum que, devido à correria do cotidiano urbano, passa despercebida por nós.
19h – É loucura ler, de Dener Solano
Pretende discutir questões de liberdade e ética por meio da apresentação de uma obra teatral, situada no período da ditadura militar. Retratando momentos deste período, como a luta pela liberdade de expressão, a encenação também aborda a presença da leitura, assim como, a falta dela. Abordando estas questões, pretende discutir como a ação da leitura abre novos horizontes, promovendo o surgimento de novas ideias.
19h20 – Bailarinos Saltimbancos, de Juliana Ximenes
Encenação pensada a partir da obra “Os saltimbancos trapalhões”.
19h40min – Performances, de Higor Alencaragão
Várias experiências com o gênero performance.
20h – A cotovia e a rosa, de Marcela Lima
Colocando no âmbito cênico o tema “amor”, a obra pretende observar a livre criação dos atores convidados, contextualizando sobre este sentimento, que pode ser gerado tanto pela obsessão ou pela compaixão. Além disto, apresenta ao público as possibilidades que o tema possui de ser explorado e repensado.
20h20min – Sonhos, de Raissa Bandeira
Utilizando sonhos e pesadelos fornecidos por de diversas pessoas (sejam eles durante um sono ou durante um breve estado de distração) o espetáculo traz estas histórias originadas de inconscientes, relacionando-as de um modo geral com situações do cotidiano em relação ao tempo.
20h40min- Uma hora antes, de Régis Riveiro
Propõe uma reflexão sobre as relações entre natureza, seres humanos, e culturas humanas. Utilizando de conceitos do simbolismo e surrealismo, a obra realiza uma encenação educativa e dialética, usando como temática a educação ambiental, assim como, a desconstrução do conhecimento empírico e da forma científica cartesiana de ver o mundo. Pretende despertar no público o interesse pela consciência ecológica e a desprogramação de conceitos preestabelecidos.
21h – O que terá acontecido a Baby Jane, de Thalles Echeverry
A encenação tem como ponto de partida o filme de mesmo nome, de 1964, do diretor Robert Aldrich. Pretende abordar o tema da decadência humana, mais especificamente, do ator.