Estudante do Ciência Sem Fronteiras leva pesquisas a China e Índia
O estudante de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) Ricardo Oliano de Carvalho está próximo de retornar ao Brasil após passar quase dois anos na China. Além de diferentes experiências culturais pelas quais tem passado, ele aproveita a oportunidade para participar de uma série de eventos na própria China e também na Índia. Até o momento, ele soma dez participações em congressos e seminários, que renderam seis publicações.
Dentre os principais eventos em que esteve, o aluno menciona um congresso em Pequim (Beijing), onde mora, em setembro do ano passado, um encontro científico em Karnal, na Índia, em janeiro deste ano, e outros dois seminários na China, um em Pequim e outro em Shanghai.
No congresso da China, por exemplo, Carvalho apresentou os trabalhos Análise técnica da produção de alface hidropônica minimamente processada; Secagem de tomates em secador de pequeno porte; Produção de biodiesel a partir de sebo bovino; Produção de morango in natura classificado e de produção de geleia; Agroindústria de secagem de pimenta rosa (aroeira); Análise térmica comparativa de um novo modelo prático de estufa para secagem de tabaco e Sistema de informação digital para apoio ao setor de máquinas agrícolas do Rio Grande do Sul.
Na Índia, o estudante mostrou as produções Régua de cálculo para calibração de pulverizadores agrícolas; Agroindústria de elaboração de espumantes; e Agroindústria de extração de óleo de uva e elaboração de farinha de uva.
Os seis trabalhos publicados em revista de edição especial podem ser conferidos neste link.
Dentre as atividades que realizou até o momento, Carvalho aponta que a principal visita técnica que fez na China foi a uma unidade de geradores da Alstom na cidade de Tianjin, na qual foi o mediador em nome dos estudantes participantes.
“A experiência de viver do lado oriental do planeta é fantástica. Tudo é diferente: comida, horário, idioma. Viver e conviver com costumes e culturas milenares, culinária e a gastronomia chinesa que no começo requer adaptação”, conta. Segundo ele, a alimentação boa e farta o surpreendeu no início. “Uma população gigante estar bem servida todos os dias exige muito trabalho em suas áreas de plantio e criação de animais. Ressalto esta importância porque as principais guerras que existiram na China e em outros lugares da Ásia foram provocadas por crises alimentares”, relata.