UFPel esclarece sobre informações veiculadas no O Estado de S. Paulo
A Universidade Federal de Pelotas (UFPel) esclarece que existe um grande erro nas informações contidas nas reportagens que integram o especial Universidades S/A, publicadas em conjunto pelos veículos da Zero Hora, Diário Catarinense, Gazeta do Povo, O Globo e O Estado de S. Paulo. Os dados equivocados partiram da própria Controladoria–Geral da União (CGU), que já elucidou o engano.
A matéria publicada na terça-feira (14) e assinada pelo O Estado de São Paulo afirma que a UFPel é a universidade que utilizou o maior montante de obras terceirizadas por Fundações de Apoio. O valor de repasse citado na reportagem seria de R$ 13,2 milhões, utilizados para a construção de um poço artesiano, substituição de esquadrias de um prédio no campus Capão do Leão e a reforma de um setor na Faculdade de Medicina. As obras datam de 2010 e desde janeiro de 2013 a Universidade não terceiriza mais nenhuma obra através de Fundações.
Conforme o Relatório de Avaliação da Execução de Programas de Governo nº 33 da CGU, publicado em dezembro de 2014, na página 63 as mesmas obras aparecem com os seguintes valores:
– Substituição das Esquadrias do Terceiro Pavimento de Prédio no Campus Capão do Leão – R$ 122.788,30
– Construção de um Poço Artesiano no Centro Agropecuário da Palma – R$ 55.100,00
– Reforma no Setor de Fisiatria – Faculdade de Medicina – R$ 49.298,49
No total, segundo o Relatório, as três obras citadas na reportagem teriam um custo exato de R$ 227.186,79 contrariando o que foi publicado pelo O Estado de S. Paulo, informação que foi repassada pela própria CGU.
A universidade contatou a CGU buscando esclarecer a divergência de informações. A área técnica do órgão informou, nesta quarta-feira, que houve equívoco na informação enviada ao repórter – esta se baseou em levantamentos realizados em documentos externos ao Relatório.
O equívoco se deu em razão de que a CGU verificou que a execução das obras foram incluídas no Convênio 30/2007, firmado com a Fundação de Apoio Simon Bolívar, cujo valor era de R$ 13.248.000,00. De fato, o montante das obras citadas chegam a R$ 227.186,79. Quando a informação repassada ao repórter foi elaborada, esse aspecto não foi verificado pela CGU. As providências para correção já estão sendo tomadas.
Acesse o Relatório completo da CGU neste link.
O jornal O Estado de São Paulo corrigiu a notícia. Leia aqui.