Uma Universidade efervescente
Corredores cheios, salas com incessantes apresentações de trabalhos, debates acalorados e profundos, apresentações artísticas e culturais, mostras diversas. Tudo isso mesclado forma o ambiente vivido na UFPel durante a realização conjunta do 23º Congresso de Iniciação Científica (CIC), do 16º Encontro de Pós-Graduação (Enpos) e do 1º Congresso de Extensão e Cultura (CEC).
Somente no CIC e no Enpos, foram mais de 2,4 mil trabalhos inscritos. É a produção da Universidade à mostra de toda a comunidade, numa mistura de áreas que atende a demandas da sociedade, auxiliando na construção de um mundo melhor.
As atividades tomaram conta de todos os ambientes, dentro e fora dos prédios, como ocorreu no Campus Porto, com feiras e mostras em frente à Cafeteria. No centro da cidade, atividades acadêmicas e artístico-culturais foram realizadas na Biblioteca Pública Pelotense e no Casarão 8 da praça Coronel Pedro Osório, além de apresentações ao ar livre.
A comunidade fala
Eduarda Gonçalves – Professora de Artes Visuais da Graduação e Mestrado; Banca avaliadora ENPOS:
“Considero esse evento a possibilidade de visibilidade da pesquisa que se faz aqui e fora. É um momento de troca entre professores que se reúnem de áreas afins, mas tem trajetórias diferentes. Os avaliadores tanto estão conhecendo as pesquisas como tem possibilidade de contribuir com pontos de vista. Um colabora com o outro, é um grande aprendizado para todos. O corpo administrativo tem que ter consciência da importância do evento.”
Marlise Klug – Programa de Pós-Graduação em Memória e Patrimônio – ENPOS:
“O encontro está bem organizado, bem legal, o show de abertura também. Achei muito interessante o incentivo à compra de livros.”
Bruna Böhmer – Química de Alimentos – CIC:
“O ponto positivo é que é uma oportunidade única para nós alunos. Já o negativo é que algumas pessoas da banca não eram da área, o que desvaloriza o trabalho.”
Dener Acosta de Assis – Química de Alimentos – CIC:
“É uma boa oportunidade para a gente que está começando na área científica, uma boa porta de entrada.”
Andreia da Rocha Lopes – Bacharelado em História – CIC:
“É sempre importante para saber o que está acontecendo, o que a academia está considerando importante pesquisar no momento. Uma forma de ficar por dentro, ver outros focos, outras fontes, poder dar outro enfoque para a tua pesquisa.”
Andressa Ardum – Odontologia – CEC:
“O congresso é importante principalmente para quem não conhece os projetos de extensão, para ver se tem interesse, talvez até participar.”
Gessi Konzgen – formada na Licenciatura em Dança, continua no Tatá Núcleo de Dança-Teatro – CEC
“A gente tem que divulgar os projetos de extensão. Assim como não nos conhecem, a gente não conhece os outros projetos. É um retorno que a universidade pode dar para a comunidade. Tem que retornar, é o ponto central do que é público.”
Caroline Leite – Enfermagem – CEC:
“Estamos conhecendo outros projetos, não só do nosso curso. Podemos interagir com eles, formar parcerias.”
Helena Gouveia – Graduação em Alimentos – CIC e CEC:
“Fazia falta uma feira para demonstrar o que a gente faz no projeto de extensão, que vem para a comunidade. O apoio da Universidade é fundamental porque nos incentiva a continuar. É uma troca de conhecimentos, bem o que a extensão deve propiciar.”