Alunos e professores do curso de Gestão Ambiental visitam o Polo Naval de Rio Grande
O Polo Naval de Rio Grande tem dois grandes estaleiros em funcionamento, especializados na produção de plataformas para produção de petróleo em alto-mar. Nesse contexto, o Polo Naval de Rio Grande tem apresentado entre desafios econômicos, culturais e sociais, o da gestão ambiental do empreendimento, com implicações na cidade de Rio Grande e na região sul do estado gaúcho.
Com a responsabilidade de apresentar as principais ações de gerenciamento ambiental do Polo Naval, a coordenação de gestão ambiental da Petrobras – Sra. Danielle Dolci e Gustavo Martinato – exibiram aos alunos e professores os desafios da gestão de efluentes líquidos, resíduos sólidos, dos recursos hídricos, do ruído ambiental, do controle de vetores, da manutenção do licenciamento ambiental e das ações de educação e conscientização, além do desafio do modelo de gestão ambiental compartilhado entre a Petrobras, Ecovix e Quip.
O empreendimento teve início com a construção da plataforma P-58, entregue em 2008, pelo consórcio Quip, que reúne grandes construtoras como Queiroz Galvão e Camargo Corrêa, além da IESA. A ampliação do Polo Naval se intensificou a partir de 2011, com a chegada da Engevix Construções Oceânicas – Estaleiro Rio Grande (foto). O Polo Naval de Rio Grande também irá construir sondas para perfuração em alto mar, além das plataformas e dos cascos. A plataforma P-63 está pronta para ser entregue à Petrobras, a operação final, de colocação da plataforma em cima do casco, operação chamada de “deck mating”, envolve a elevação de 17 mil toneladas, peso da plataforma, a 37 metros de altura, por macacos hidráulicos funcionando por sistemas eletrônicos automatizados.
No dique seco do Estaleiro Atlântico Sul, onde já estão colocando o bloco inicial de 2.500 toneladas de aço da P-55, funcionam dois guindastes Goliaths, com capacidade de erguer 1,5 mil toneladas cada um. O dique seco de Rio Grande é considerado um dos maiores do mundo (a estrutura toda tem 430 mil metros2, tem 350 metros no cais do sul e 42 metros no cais norte) o principal tem 350 metros de comprimento e 17,1 metros de altura e 130 metros de largura, além de uma área capaz de comportar mais de cinco mil trabalhadores. As atividades foram coordenadas pelo professor Celso Elias Corradi – coordenador do curso de Gestão Ambiental do Centro de Integração do Mercosul.