Início do conteúdo

UFPel alerta sobre presença de lagartas no Câmpus Capão do Leão

Considerando a chegada do verão, é comum que as pessoas busquem locais arborizados e com sombra, para aliviar o calor e a insolação. Pensando neste hábito, a Universidade Federal de Pelotas (UFPel) alerta a comunidade acadêmica do campus do Capão do Leão para o risco de queimaduras oriundas da lagarta Hylesia sp. nas imediações das árvores do espaço.

Segundo o superintendente do Câmpus Capão do Leão, Gilberto Vargas, já ocorreram alguns incidentes no local, envolvendo os chamados “bichos-cabeludos”, expressão popular que generaliza uma série de lagartas de insetos. Isso motivou que a UFPel contatasse a vigilância em saúde do município que sedia o câmpus. Após visita do órgão municipal, que coletou espécimes, estes foram encaminhados para o Centro de Informação Toxicológica do Rio Grande do Sul (CIT/RS) para análise.

Laudo técnico da CIT

Em laudo emitido pela entidade estadual, consta que a espécie da lagarta é considerada de baixa toxicidade; entretanto, quando em contato direto com ela, ocorrem sintomas como queimação, manchas vermelhas e coceira.

Em caso de algum tipo de incidente, a CIT/RS recomenda, como procedimento imediato, a aplicação de compressas frias com soro fisiológico no local da ferida. Além disso, sugere que é importante fotografar ou descrever em máximo de detalhes o inseto para que ocorra a aplicação correta do soro no momento do atendimento médico.

O documento também lembra a população que essas lagartas não devem ser mortas, pois possuem importante papel ecológico na natureza, participando da cadeia alimentar e servindo de alimento para aves e outros animais.

Além do laudo, a Vigilância de Saúde de Capão do Leão (RS) produziu informativo sobre o risco de acidentes com animais peçonhentos, que são mais comuns de ocorrer durante o verão, devido ao calor, umidade e período de reprodução. A peça aponta uma série de cuidados a serem seguidos para evitar acidentes, entre eles a higiene e a limpeza, já que o lixo e os entulhos podem servir como abrigo para estas espécies, além de funcionarem como chamariz para alimentação. Outros cuidados, como prestar atenção nos troncos de árvores e gramas, observar se as folhas das árvores estão roídas e a presença de fezes ou pupas no chão também foram ressaltados pela Vigilância.