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Planos de Desenvolvimento das Unidades são novo passo para planejamento na UFPel

Um novo ciclo de planejamento da Universidade Federal de Pelotas teve seu grande marco no primeiro dia do ano de 2022: na data, entrou em vigor o novo Plano de Desenvolvimento Institucional da UFPel, documento que traz diretrizes sobre as estratégias futuras de ação da instituição. No entanto, este processo está longe de estar concluído. Pelo contrário, está chegando a vez de as unidades administrativas e acadêmicas pensarem seus projetos futuros e os colocarem no papel: será o momento da elaboração dos Planos de Desenvolvimento das Unidades.

Segundo o coordenador de Desenvolvimento Institucional Participativo, Claiton Lencina, os PDUs formam o caminho para que os objetivos estratégicos existentes no PDI possam ser concretizados. “São dimensões interligadas”, diz. A ideia, então, é que os planos das unidades administrativas tenham um caráter tático, enquanto os propostos pelas unidades acadêmicas sejam operacionais. Dessa forma, as atividades administrativas da UFPel formam um meio para que as ações de ensino, pesquisa, extensão e inovação acabem sendo levadas adiante pelos centros, escola, faculdades e institutos.

Lencina exemplifica o processo da seguinte maneira: supondo que um objetivo estratégico do PDI seja “Aumentar a inovação na UFPel”, uma tática poderia ser “Fomentar projetos de inovação”, enquanto, de forma operacional, seja proposta uma ação “Mobilizar equipes para redigir projetos de inovação”.

Para auxiliar unidades acadêmicas e administrativas na elaboração de seus planos, a Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento preparou um guia contendo orientações para a realização dos dois blocos previstos para os PDUs, a análise das ações anteriores e as propostas para o próximo período. O documento conta com duas partes, uma delas orientando as unidades administrativas para seu caráter tático e a outra, para as acadêmicas, para estas evidenciarem a parte operacional.

O plano é que as unidades administrativas divulguem os PDUs táticos até o mês de agosto, quando os documentos serão apresentados às unidades acadêmicas em evento, de forma a proporcionarem um subsídio para a redação dos seus PDUs operacionais. “Será um trabalho dialógico entre os setores”, explica Rosana Chollet, chefe da Seção de Organização e Apoio Estratégicos da CDIP.

De acordo com o pró-reitor e reitor eleito, Paulo Ferreira Júnior, pensar a elaboração dos PDUS dessa forma é fruto de um amadurecimento em todo o processo de planejamento da Universidade. Para ele, forma-se um ciclo virtuoso, no qual um carrossel de processos se sucede e se alimenta, influenciando-se mutuamente, além de proporcionar um diálogo entre os documentos norteadores. “Entendemos isso como uma inversão da pirâmide clássica do planejamento; agora a base orienta a construção do topo, ao invés do clássico topo orientar os instrumentos da base”, pontua Ferreira.