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Eclusa do São Gonçalo retoma operação neste sábado (27)

A contar de sábado, dia 27 de março, a eclusa do São Gonçalo operará nos seus horários habituais: 9h, 11h, 14h e 17h, permitindo o trânsito de embarcações em ambos os sentidos do Canal São Gonçalo.

Desde o dia 09 de fevereiro a eclusa estava com suas operações canceladas, por conta de rompimento de cabo de içamento de uma comporta da câmara de eclusagem.

De acordo com a Agência de Desenvolvimento da Lagoa Mirim da Universidade Federal de Pelotas (ALM/UFPel), com esforço institucional foram concluídas as tarefas necessárias à recuperação da estrutura hidráulica, com troca de cabo de inox, pinos e ajustes no sistema eletromecânico responsável pela eclusagem da comporta de montante. Para tanto, foram empregadas estratégias que exigiram atividades de mergulhadores e demais operações técnicas para retirada e recolocação dos cabos e estruturas de apoio.

Essa foi uma ação corretiva necessária e, para os próximos meses, a ALM projeta, apoiada pelo Ministério do Desenvolvimento Regional, realizar tarefas de manutenção preventivas que permitam segurança aos usuários desse sistema.

Estrutura vital para a região
A estrutura da barragem-eclusa, que chegou a 44 anos de funcionamento neste mês de março, permite segurança hídrica aos usuários desse sistema regional. Desde a década de 1990, após a extinção da Superintendência de Desenvolvimento do Sul (SUDESUL), a UFPel recebeu a estrutura administrativa da ALM que é responsável pela sua manutenção e operação.

A barragem e eclusa são estruturas hidráulicas, dispostas no Canal São Gonçalo, construídas entre 1974 e 1977, nas quais foram investidos recursos de mais de 50 milhões de dólares à época. Sua construção e estabelecimento teve a intenção de impedir a intrusão salina das águas do mar, através da Lagoa dos Patos e Canal São Gonçalo para a Lagoa Mirim. Elas são estruturas indispensáveis ao desenvolvimento regional, que também garantem atividades consolidadas na região, tais como captação de água doce para consumo humano e uso desse recurso para a irrigação, importante no cenário econômico regional.