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Alunos do Jornalismo vencem Prêmio Fernando Pacheco Jordão

Quatro alunos do curso de Jornalismo do Centro de Letras e Comunicação da UFPel estão entre os vencedores do 12° Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, promovido pelo Instituto Vladimir Herzog. Ao todo, foram premiadas dez reportagens que tiveram como tema central “Jornalismo em tempos de Pandemia”, produzidas por estudantes de jornalismo de todo o Brasil.

No Brasil, esse é considerado o mais importante prêmio para um futuro profissional da área. Os acadêmicos Bruno Bratti (6º semestre), Camila Pergentino (8º semestre), Vitória de Góes (6º semestre) e Vivian Mattos (6º semestre) estiveram, entre os meses de agosto e dezembro, envolvidos nas atividades do concurso. Em um primeiro momento, os estudantes participaram de palestras com jornalistas renomados, e logo em seguida, iniciaram os trabalhos em grupos. As produções foram publicadas no formato multimídia.

As reportagens premiadas

Os alunos da UFPel trabalharam em grupos diferentes. Segundo a organização, o objetivo da divisão foi trazer diversidade nas produções já que mais de 300 estudantes do país se inscreveram.

Grupo Fabiana Moraes

Os alunos Bruno Bratti e Vitória de Góes participaram da equipe “Fabiana Moraes”, composta por outros 15 acadêmicos de diversas universidades. O grupo teve como mentor o jornalista Paulo Oliveira, e produziram a série de reportagens “Crônicas do Contato: quando o distanciamento não é uma opção” [https://cronicasdocontato.webflow.io/].

A reportagem traz como reflexão a vida de trabalhadores brasileiros que não puderam parar durante a pandemia, esses representados por três categorias: empregadas domésticas, entregadores de delivery e os coveiros. A série narra a história de 8 personagens de quatro estados do país. Os acadêmicos da UFPel estiveram empenhados na produção multimídia e na edição textual.

Grupo Diurna

A aluna Camila Pergentino trabalhou no Diurna, abordando o tema “Narrativas Indígenas na Pandemia” [https://grupodiurna.wixsite.com/narrativasindigenas]. Sua participação é mais presente na produção audiovisual que pode ser conferida neste link [https://www.youtube.com/watch?v=RfhD0V9P-MQ&feature=emb_title].

Entre a crise sanitária que assolou o ano de 2020 e um característico descaso governamental, os povos indígenas relatam as suas realidades e reafirmam as suas identidades, ensinando, por meio da fala, o que permanece quase silenciado nas mídias. A reportagem, construída por estudantes de Jornalismo de diferentes regiões do país e orientada pelo jornalista Leonencio Nossa, do jornal O Estado de S. Paulo.

Grupo Matiz

Sob orientação do jornalista Victor Ferreira, 23 estudantes de jornalismo integraram o grupo Matiz, incluindo a estudante Vivian de Mattos. Com o tema “O lixo na pandemia: recortes do Brasil” [https://premiojjmatiz.wixsite.com/matiz], mostra como funciona o trabalho das cooperativas, lixões e dos garis e catadores durante a pandemia do covid-19. Ao todo, nove matérias sobre o tema estão disponíveis no website.

Em um cenário pandêmico, onde materiais descartados podem estar contaminados com o novo coronavírus, os cuidados de higiene necessitam ser redobrados. Por isso, a equipe se preocupou em mostrar o quanto essas pessoas estão expostas ao risco de contaminação, considerando que a coleta de lixo é um serviço essencial neste período.