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Oficina de Neuróbica propõe exercícios para o cérebro

Grupo faz atividade com novelo de lãNa sexta-feira (10), começaram as aulas da Oficina de Neuróbica da Universidade Aberta Para Idosos (UNAPI), uma promoção da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). A atividade tem o intuito de quebrar barreiras do dia a dia dos idosos, trabalhando a memória deles através de exercícios para o cérebro.

De acordo com a coordenadora adjunta da UNAPI, Zayanna Lindôso, a oficina vem oferecer um benefício a mais, tendo em vista que a memória é uma das queixas mais frequentes entre os idosos. “A neuróbica é uma proposta interessante porque ela é diferenciada. Visa à quebra de rotinas, que é justamente o que deixa o cérebro do idoso mais acomodado. Quanto mais desafio ele receber, melhor para o funcionamento cognitivo”, explicou.

Grupo, em círculo, conversaA UNAPI oferece várias oficinas ao longo dos semestres para seus alunos. A Oficina de Neuróbica veio como demanda da disciplina de Intervenção da Terapia Ocupacional no Idoso, do curso de Terapia Ocupacional da UFPel, na qual os alunos, nas aulas práticas, ao mesmo tempo em que estão aprendendo a pôr em prática o conhecimento do terapeuta ocupacional, também estão ajudando e levando benefícios para a sociedade.

O primeiro encontro foi marcado por apresentações e os alunos da Oficina foram desafiados a fazer algo do seu dia a dia de uma forma diferente, como por exemplo, escovar os dentes com a mão contrária a que costuma utilizar diariamente.

Para Renata Allemand, 61, o primeiro encontro da Oficina foi muito bom e esclarecedor. “As alunas da Terapia Ocupacional vieram com falas muito boas, me deixaram com vontade de continuar até julho. Espero grandes novidades para as próximas aulas, coisas desafiadoras e que me façam aprender mais”.

Grupo de participantes e ministrantes posa para fotoPara grande parte dos alunos, a procura pela oficina foi por conta dos casos de perda de memória, esquecimentos do dia a dia, e alguns por curiosidade em saber como funciona a mente. Ainda outros foram em busca de uma melhor qualidade de vida. Daltro Machado, 72, contou o que o levou à oficina e o que busca nela. “Tenho um problema de muito esquecimento. Quando estou falando algo e alguém corta a minha fala, eu não lembro mais onde parei. Vim aqui para melhorar isso e poder continuar minhas histórias”.

Os encontros ocorrem às sextas-feiras, das 14h45min às 15h45min, na Escola Superior de Educação Física (ESEF). A oficina vai até o dia 5 de julho.