Nova Marca de Pelotas, feita na UFPel, começa a ser usada
Já está em uso pela municipalidade a nova Marca de Pelotas, concebida na Universidade Federal de Pelotas. A proposta de estudantes e professores dos cursos de Design da UFPel foi a vencedora do concurso realizado pelo Poder Público Municipal, cujo resultado foi divulgado durante as comemorações do aniversário da cidade, em julho.
Para agradecer a colaboração da Reitoria em todo o processo de concepção da marca e depois no concurso, visitaram, na tarde desta terça-feira (15), o reitor Pedro Curi Hallal e o vice-reitor Luís Amaral as professoras Roberta Barros e Paula Lima e os estudantes José Paulo Portela e Caroline Elisa da Silva, do Centro de Artes. O grupo, que trabalhou na feitura da marca, entregou canecas aos dirigentes, já com a marca da cidade. O material foi enviado pela prefeita Paula Mascarenhas, que é docente do Centro de Letras e Comunicação da UFPel.
Conforme a professora Roberta, a marca começará a ganhar um maior uso a partir de agora, sendo uma das primeiras aplicações sua colocação nos novos uniformes da rede municipal de ensino.
Escolha
Após os trabalhos realizados pela comissão organizadora e a apresentação de diversas propostas elaboradas pela Universidade Federal, pela Universidade Católica e pelo Instituto Federal Sul-Rio-Grandense, por serem as instituições de ensino que possuem cursos na área do Design, foram decididas por meio de uma banca técnica as propostas finalistas: uma delas da UFPel e outra vinda do IF-Sul.
Depois, a população local, pela internet e num totem instalado no Mercado Central, decidiu a imagem que representará Pelotas pelos próximos anos.
Passado e Futuro
A professora Roberta, que é coordenadora dos colegiados dos cursos de Design Gráfico e Design Digital da UFPel, em visita anterior ao reitor, explicou a proposta da marca, chamada “#soumaispel” e o seu processo de criação.
Roberta destacou que um dos diferenciais da marca concorrente foi a forma de criação, de construção coletiva entre o grupo. “Foi muito enriquecedor”, contou ela, ao dizer que foi gratificante o fato de sair das teorias de sala de aula e entrar em contato com as ideias e os trabalhos tanto dos docentes quanto dos discentes.
Ao apresentar a marca, a professora afirmou que a ideia foi a de não apegar-se a símbolos, especialmente aqueles que remetem apenas ao caráter histórico da cidade: “Queríamos que fosse uma marca que fosse plural, que mostrasse as diversas faces de Pelotas: histórica, mas também turística, tecnológica, universitária”.
A partir do conceito de diversidade e partilha, a proposta busca olhar para o futuro sem negligenciar o passado. A ênfase no uso do “pel” como elemento gráfico, também explicou Roberta, traz uma relação de proximidade com Pelotas, emoldurando o seu cotidiano e acolhendo essas suas facetas. “A marca não tem que contar histórias, mas sim dar uma ideia daquele lugar”, pontuou. Assim, ao fugir dos clichês da arquitetura e dos costumes, chegou-se à imagem final, com linhas ascendentes e descendentes que simbolizam essa ponte entre o passado e o futuro.
Finalizando sua explicação, Roberta destacou a participação coletiva de estudantes e professores. A marca teve como colaboradores os alunos Caroline Elisa da Silva, José Paulo Portela, Thiago Silva, Karissa Yokemura, Clarissa Lazzari, Thaise Porto, Carolina Peres, Ingrid Gonçalves, Felipe Brandão e Miguel Sobrinho, orientados pelos professores Roberta Barros, Roger Langone, Lúcia Weymar, Paula Lima, Nadia Leschko, Sibelle Medeiros e Ana Paula Penkala.
Mais informações sobre o conceito da marca, podem ser encontradas na fanpage da proposta no Facebook.
