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Mais de 600 debatem Autismo e Inclusão

A UFPel realizou, de quarta a sexta-feira (7), o 1º Congresso Luso-Brasileiro sobre Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) e Educação Inclusiva (Conlubra), em parceria com a Universidade do Minho, de Portugal. Foram mais de 600 profissionais das áreas da Saúde e da Educação, de todo o país e do exterior, que participaram do evento, aberto no começo da noite da quarta-feira (5).

O Congresso ocorreu no auditório da Faculdade de Agronomia, no Campus Capão do Leão. O foco esteve em pesquisas sobre o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) e a Educação Inclusiva. Na programação estiveram diversas mesas redondas, comunicações orais, conferências e minicursos.

Nos atos de abertura, o reitor da UFPel, Pedro Curi Hallal, disse que está orgulhoso por vários motivos, como pelo porte do evento, pelas parcerias feitas para a realização do congresso, pelo tema escolhido e pelos projetos desenvolvidos pela Universidade na área. “O doutor Danilo deve estar orgulhoso, vendo tudo isso, de onde estiver. Dedico a ele este evento”, afirmou o reitor, referindo-se ao médico e professor Danilo Rolim de Moura, já falecido e que dá nome ao Centro de Atendimento ao Autismo de Pelotas.

“Somos movidos pelo amor e pela crença na capacidade do outro”, enfatizou a prefeita de Pelotas, Paula Mascarenhas, em sua fala na abertura do Congresso. Ela também se declarou orgulhosa em receber, na cidade, um evento deste porte e seus participantes, vindos de todo o Brasil e de outros países.

A coordenadora internacional do Congresso, professora portuguesa Ana Paula Pereira, além de destacar a parceria da UFPel com a Universidade do Minho na construção de práticas inclusivas, ressaltou o compromisso das equipes, brasileira e portuguesa, com três eixos de atuação, que são saber, acreditar e fazer.

A coordenadora nacional do evento, professora da UFPel Rita Cóssio, afirmou que buscar inclusão é romper com segregações de qualquer tipo. Ela lembrou que o Congresso foi gestado por dois anos, exatamente para oferecer instrumentos a quem tem o desafio de trabalhar com o autismo.

Focos

Foram oito eixos temáticos que constituiram o evento: Políticas Públicas para Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (NEE); Formação de Professores para Inclusão de Alunos com NEE; Processos, Recursos e Metodologias relacionadas ao Ensino de Pessoas com NEE; Práticas de Inclusão Escolar; Família, Escola de Pessoas com NEE; Investigações e Vivências com Pessoas que apresentam Transtorno do Espectro do Autismo (TEA); Intervenções com Pessoas que apresentam TEA; e Intervenção Precoce para Crianças que apresentam NEE.

Além da parceria entre as universidades brasileira e portuguesa, o 1º Conlubra teve o apoio de outras instituições como o Instituto Federal Riograndense (IF-Sul), Prefeitura Municipal de Pelotas, Centro de Atendimento ao Autismo Prof. Dr. Danilo Rolim de Moura, Ueek Agência Digital e Agência B.I.

Participaram especialistas de todo o Brasil e do exterior, como da Europa e da África.

Foram participações destacadas no Congresso palestrantes como Maria Teresa Mantoan, da Unicamp, Rudimar Riesgo, do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Helene Reis, da Universidade Politécnica de Leiria, Portugal, a professora da Universidade do Minho Ana Paula Pereira e a neurologista infantil Carla Gikovate.

Mais informações no site do evento, que é o http://www.conlubra.com.br/default.aspx .

Publicado em 04/04/2017, na categoria Manchete.