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Federalização: perspectiva de mais segurança e conforto no acesso ao Campus Capão do Leão

DSC_0282 copyNo apagar das luzes de 2013, uma notícia recebida do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes trouxe alento para uma antiga demanda da comunidade da UFPel, da Embrapa Clima Temperado e do município do Capão do Leão: o trecho das avenidas Três de Maio e Eliseu Maciel que dá acesso ao Campus Capão do Leão e à Estação Experimental de Terras Baixas seria federalizado.

A notícia foi recebida com muita alegria pela comissão que, desde 2011, vem pleiteando essa ação por parte do Governo Federal. Composta por representantes da UFPel, da Embrapa, da Prefeitura e Câmara de Vereadores do Capão do Leão e pelo Sindicato dos Servidores da UFPel (Asufpel).

O trecho de cerca de sete quilômetros, que ainda inclui uma pequena extensão da avenida Duque de Caxias, de Pelotas, sempre foi alvo de reclamações dos usuários. A conquista obtida nos últimos dias de 2013 é fruto de uma forte pressão do grupo de trabalho. “Estamos comemorando essa vitória, pois estaremos saneando em definitivo essa situação”, celebrou, à época, o reitor da Universidade Federal de Pelotas, professor Mauro Del Pino.

O representante da Asufpel no grupo, Tonilar Afonso, lembrou que a mobilização iniciou através do jornal do Sindicato, quando eram fotografadas as más condições das vias de acesso ao então Campus Universitário, hoje chamado Campus Capão do Leão. Com a descoberta de que por ser uma ligação entre uma rodovia federal e a área de não apenas uma, mas duas instituições federais – a universidade e a Estação de Terras Baixas da Embrapa Clima Temperado, a via poderia ser federalizada, começou a pressão, inicialmente com o ministro dos Transportes, que encaminhou o grupo para o DNIT. Nas negociações na capital, o grupo contou com o apoio do deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS).

Um dos pontos mais importantes dentro dessa caminhada foi a aprovação da doação do terreno que abriga o acesso por parte das Câmaras Municipais do Capão do Leão e de Pelotas para a União. Isto possibilitou legalmente a federalização do trecho.

Ações previstas
O DNIT trabalha para finalizar o levantamento das condições do trecho, para, em seguida, realizar o projeto e lançar o edital, possivelmente ainda no primeiro semestre. São esperados recuperação completa, recapeamento do asfalto e instalação de iluminação e sinalização. O planejamento inclui a construção de uma ciclovia, recuos para ônibus e um viaduto no entroncamento entre as avenidas Três de Maio e Eliseu Maciel. A ideia é conseguir uma vinculação da obra ao PAC Cidades.

No entanto, segundo o pró-reitor de Infraestrutura, Gilson Porciúncula, será pleiteada junto ao departamento uma recuperação paliativa, de modo a deixar a via com um pouco mais de condições de uso para o início do próximo semestre letivo. Esse tipo de ação era realizada anualmente pela universidade; no entanto, com a federalização, agora ela depende do DNIT.

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